706 | INTERVENÇÃO ERGONÔMICA: FORÇA PROPULSORA NO PROTAGONISMO DA ENFERMAGEM EM UM SETOR DE HEMODIÁLISE | Autores: Marize Barbosa Silva (enfambs@yahoo.com.br) (Escola de Enfermagem Anna Nery/UFRJ) ; Franklin José Pereira (Colégio Militar do Rio de Janeiro - CMRJ) ; Sílvia Teresa Carvalho de Araújo (Escola de Enfermagem Anna Nery/UFRJ) |
Resumo: Introdução: O profissional de Educação Física propõe análise ambiental, mapeamento e reeducação posturais dos profissionais de enfermagem e pacientes do setor de hemodiálise. A melhoria na qualidade de vida e mitigação de forças restritivas ao protagonismo da enfermagem durante a sessão de hemodiálise realçam a importância de um diálogo onde todas as partes tenham voz ativa e se façam presentes nos procedimentos elencados na díade profissional/paciente. Objetivo: Identificar principais falhas posturais e vulnerabilidade dos trabalhadores de enfermagem e pacientes durante tratamento de hemodiálise; promover e restabelecer a mecânica postural durante atuação dos trabalhadores de enfermagem e melhoria ergonômica com a implementação de atividades físicas em um grupo controle de profissionais e de pacientes. Metodologia: Ensaio etnográfico qualitativo, descritivo. Dados coletados através de questionário semiestruturado, capturando rotina dos pacientes em hemodiálise. Entrevista dirigida aos profissionais de enfermagem à verificação do desconforto e adoecimento físico no cotidiano relacionado às práticas assistenciais. Considerações finais: O profissional de educação física aliado ao de enfermagem atuam de forma transformadora, somando forças propulsoras e dinâmicas num trabalho direcionado per si e para pacientes. Contribuem para que a qualidade de vida do binômio retromencionado emerja com novas perspectivas e mais conforto aos atores que atuam nesse setor, através de atividades físicas e recreativas, coadunando com o protagonismo da enfermagem durante sessões de hemodiálise. Contribuições: Os profissionais participantes com a implementação de atividades físicas de forma extensiva e adaptada consigam melhorar sua qualidade de atendimento aos pacientes considerando que, a possibilidade de aquisição e aprimoramento de condição física refletirá positivamente no cuidado prestado.
Referências: Referências: Moraes, EM; Fontana, RT. A unidade dialítica como um cenário de exposição a riscos. Rev.pesqui.cuid.fundam.,2014. |