686 | CAMPANHAS INFORMATIVAS DO HIV/AIDS NO BRASIL: POSSIBILIDADES OU DESAFIOS? | Autores: Maria Marta Nolasco Chaves (mlblise@gmail.com) (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANA) ; Daiane Siqueira de Luccas (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANA) ; Flaviane Marizete Limas (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANA) ; Jéssyca Slompo Freitas (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANA) ; Marlise L. Brandão (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANA) ; Liliana Müller Larocca (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANA) |
Resumo: Introdução: A epidemia da infecção pelo HIV representa-se como um fenômeno global, dinâmico e instável, problema para a saúde pública mundial(1). Objetivos: Refletir sobre as campanhas de prevenção do HIV/Aids. Métodos: Estudo exploratório, que utilizou informações disponibilizadas no site aids.gov.br/campanhas e boletim epidemiológico HIV/Aids do Ministério da Saúde, de 2007 a 2015(2). Resultados: Ocorreram muitas mudanças no perfil epidemiológico do agravo no período estudado, assim como nas políticas públicas adotadas para prevenção. Entre os instrumentos para divulgação de informações junto à população encontram-se as campanhas que orientaram e incentivaram ao uso de preservativo masculino e testagem para HIV/Aids. A linguagem dos instrumentos de comunicação foi modificada conforme a população a ser atingida, adultos, jovens, mulheres, homossexuais, profissionais do sexo. Os conteúdos tiveram ênfase no combate ao preconceito e a discriminação. Conclusão: As campanhas governamentais objetivaram informar a população, porém os dados epidemiológicos demonstraram um aumento de aproximadamente 231% no total de casos notificados entre 2007 e 2015(3), sugerindo que as ações de cunho informativo deverão ser reelaboradas, assim como considerar os processos que determinam este agravo, logo informar sobre as dimensões de extensividade e intensividade do fenômeno, afim de tornar os indivíduos capazes para escolhas conscientes.Contribuições para a enfermagem: A reflexão sobre a historicidade das campanhas informativas e sua relação com perfil epidemiológico do agravo permite ponderar sobre as fragilidades e potencialidades deste instrumento no enfrentamento da doença.
Referências: (1) Grangeiro A, Castanheira EL, Nemes MIB. A re-emergência da epidemia de aids no Brasil: desafios e perspectivas para o seu enfrentamento. Interface (Botucatu), 2015, 19(52): 5-6. (2) Ministério da Saúde. (BR). Departamento de IST, AIDS e hepatites virais [internet]. Campanhas. [acesso em 22 mar. 2017]. Disponível em: . (3) Ministério da Saúde (BR). Boletim Epidemiológico - HIV e Aids. Brasília: Ministério da Saúde, 2016 |