674 | Perfil Epidemiológico dos Enfermeiros da Unidade do Agreste Dr.Daniel Houly | Autores: Maria do Socorro Alecio Barbosa (socorroalecio@gmail.com) (Tribunal Regional do Trabalho da 19 Região) ; Adelânio Siqueira Melo (Secretaria de Saúde do Recife/PE) ; Eliane Vieira Pereira (Secretaria Estadual de Saúde de Alagoas) ; Kelly Cristina do Nascimento (UNINASSAU) |
Resumo: Os indivíduos tem o trabalho como fator crucial para sua realização pessoal, como também é relevante para a formação da identidade e para a inserção social. Mas o trabalho também pode ser fator preponderante para as frustações e desilusões. As empresas desenvolvam programas de saúde ocupacional no intuito de preservar, restaurar e melhorar não só a capacidade para o trabalho, mais também, atuando junto ao trabalhador e adaptando o seu ambiente laboral de acordo com as necessidades diárias. Este estudo teve como objetivo: conhecer o perfil epidemiológico dos enfermeiros da Unidade de Emergência do Agreste Dr. Daniel Houly/AL. A metodologia utilizada foi uma pesquisa exploratória, com dados secundários obedecendo as recomendações contidas na Resolução 510/2015 do Conselho Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP ), onde os dados utilizados foram analisados através das planilhas mensais fornecidas pelo setor de Medicina do Trabalho da unidade citada. Cada planilha continha os consolidados de CIDs de atestados que foram entregues. Os critérios de inclusão: ser enfermeiro, efetivo, atestados por motivos de doenças e/ou doenças relacionadas ao trabalho dentro do período de 2009 a 2014, critérios de exclusão: outros profissionais da saúde, contratados, atestados por licença maternidade, licença paternidade, por acompanhar familiares doentes, assim como, afastamentos fora do período estabelecido na pesquisa. Resultados: a pesquisa evidenciou o predomínio das doenças mentais em 16,94%, doenças do aparelho respiratório em 14,39%, doenças gastrointestinais em 12,53%, doenças osteomusculares em 10,21% e doenças crônicas não transmissíveis em 10,21%. Portanto é imprescindível que as Instituições de saúde, percebam no absenteísmo como um indicador de gestão de recursos humanos e lancem mão de um quantitativo de pessoal adicional para cobertura das ausências, evitando assim, a sobrecarga de trabalho e o aumento do adoecimento.
Referências: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde Mental. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Brasília: Editora MS, 2013. CARREIRO, Gisele Santana Pereira. Impacto do trabalho na Saúde Mental dos Trabalhadores da Estratégia Saúde da Família. Dissertação apresentada ao Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-graduação em Enfermagem. Universidade Federal da Paraíba. João Pessoa, 2010, pp.01-99. COSTA, Fernanda Marques da; VIEIRA, Maria Aparecida and SENA, Roseni Rosângela de. Absenteísmo relacionado à doenças entre membros da equipe de enfermagem de um hospital escola Revista Brasileira de Enfermagem. . Brasília, 2009, vol.62, n.1, pp. 38-44. DIAS, Danusa Martins et al. Morbimortalidade por gastroenterites no Estado do Pará. Revista Pan-Amazônica de Saúde. 2010, vol.1, n.1, pp. 53-60. |