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Anais :: 69° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 653


653

INTRODUÇÃO DO POLVO DE CROCHÊ NOS CUIDADOS COM RECÉM NASCIDOS PREMATUROS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA.

Autores:
Marcela Barbosa de Farias (marcelinhaa17@hotmail.com) (Universidade Federal de Alagoas) ; Ingrid Martins Leite Lúcio (Universidade Federal de Alagoas) ; Isis de Carvalho Oliveira (Hospital Santa Casa de Misericórdia) ; Marcia Aracele Araujo Macena (Hospital Santa Casa de Misericórdia) ; Natalia Carlos Ramalho (Hospital Santa Casa de Misericórdia) ; Ana Carla de Oliveira Soares (Hospital Santa Casa de Misericórdia)

Resumo:
Introdução: O ambiente da unidade de terapia intensiva neonatal (UTIN) proporciona aos recém nascidos (RN) prematuros um espaço bem diferente do mundo intrauterino. Os procedimentos e as diversas atividades rotineiras na UTIN provocam interrupções frequentes dos períodos de sono e repouso, prejudicando o desenvolvimento neuromotor desses prematuros. A idéia do polvo de crochê surgiu em um Hospital da Dinamarca, onde provaram ser um elemento calmante e de conforto para os prematuros. Objetivo: Relatar a experiência com a introdução dos polvos de Crochê nos cuidados com o RN prematuro. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência do período de abril a junho de 2017, em uma UTIN de Alagoas. Resultados: Durante a terapia com o polvo de crochê foi observado à promoção do conforto, tranquilidade e segurança para o RN, o que resultou na melhora do padrão respiratório e do sono, diminuição da frequência cardíaca, ganho de peso, devido ao menor estresse, como também menor tendência à extubação acidental. A atuação do profissional de saúde através de uma assistência integral e humanizada contribuem favoravelmente para a recuperação do RN, conseguindo minimizar os danos causados pelo processo de adoecimento e hospitalização. Conclusão: A atenção sensível e empática está em harmonia com o que é recomendado pela Política Nacional de Humanização do Ministério da Saúde. Nesta perspectiva, o uso do Brinquedo Terapêutico (BT) está entre as estratégias que tornam possível a criação de um espaço hospitalar mais humanizado. O BT ao atuar como tecnologia leve é capaz de minimizar o sofrimento, promovendo tranqüilidade, conforto e aliviando o estresse no processo de hospitalização e adoecimento. Contribuição para enfermagem: O profissional de enfermagem pode facilitar esse processo como executor e avaliador da sua eficácia, implantando projetos como este nos serviços de saúde e defendendo o seu uso, desde que munido de conhecimentos específicos a respeito dessa prática.


Referências:
FERRARI, R.; ALENCAR, G. B. de; VIANA, D. V. Análise das produções literárias sobre o uso do brinquedo terapêutico nos procedimentos clínicos infantis. Gestão e Saúde, Brasilia, DF.v.3,n. 2, p. 381-394, set. 2012. FRANCISCHINELLI, A. G. B.; ALMEIDA, F. A.; FERNANDES, D. M. S. Routine use of therapeutic play in the care of hospitalized children: nurses´ perceptions. Acta Paul Enferm. [internet] v.25, n.1, p. 1-6, abr. 2012. OLIVEIRA, C. S. et al. Brinquedo Terapêutico na assistência à criança: percepção de enfermeiros das unidades pediátricas de um hospital universitário. Rev. Soc. Bras. Enferm. Ped. v.15, n.1, p 21-30, jun. 2015. TAMEZ, R.N. Enfermagem na UTI neonatal: assistência ao recém-nascido de alto risco. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.