651 | IMPLANTAÇÃO DO AMBULATÓRIO INTERDISCIPLINAR PARA TRATAMENTO CONSERVADOR EM USUÁRIOS RENAIS CRÔNICOS NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR ALBERTO ANTUNES (Hupaa), NO ESTADO DE ALAGOAS. | Autores: Marcela Araújo Galdino Caldas (marcelaagcaldas@gmail.com) (UFAL) ; Fernanda Paula Sena Colares (Hospital Universitário Professor Alberto Antunes) ; Maíra Fontes da Silva (Hospital Universitário Professor Alberto Antunes) ; Júnia Costa Vaz de Almeida (Hospital Universitário Professor Alberto Antunes) ; Elyssia Karine Nunes Mendonça Ramires (Hospital Universitário Professor Alberto Antunes) ; Maria Zenaide Siqueira (Hospital Universitário Professor Alberto Antunes) |
Resumo: A Doença Renal Crônica tem sido considerada um problema de saúde pública e o tratamento renal conservador é a possibilidade de reduzir o ritmo de progressão da doença e melhorar as condições clinicas, psicológicas e sociais do usuário. Objetivos: Demonstrar a experiência da implantação e manutenção do ambulatório interdisciplinar para tratamento renal conservador na Unidade do Sistema Urinário do Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (Hupaa). Metodologia: Inicialmente foram realizados encontros com a equipe interdisciplinar para sensibilizar e realizar discussões embasadas em artigos com temas sobre a doença renal e o trabalho interdisciplinar. Posteriormente, foi elaborado um instrumento para nortear o atendimento, dividido em: dados de identificação, dados socioeconômicos, condição física e orgânica, apoio familiar/suporte social, percepção sobre saúde e doença, desejos e expectativas. A próxima etapa foi a divulgação e sensibilização dos médicos que realizavam consultas ambulatoriais desses usuários, para que os mesmos pudessem encaminhá-los ao ambulatório. Iniciados os agendamentos, os atendimentos eram realizados por equipe composta por: enfermeira, psicóloga, assistente social e nutricionista, que em grupo realizavam o primeiro atendimento, possibilitando espaço para fala dos usuários, compreensão das dúvidas dos mesmos e a partir destas os devidos encaminhamentos, assim como, retorno para o atendimento em equipe. Conclusões: O trabalho interdisciplinar enfrenta desafios, no entanto, a articulação de saberes é uma proposta de trabalho enriquecedora não apenas para o usuário, como também para a equipe, como possibilidade de favorecer uma assistência integral em saúde e ofertar um atendimento de mais qualidade dentro do serviço. Contribuições para a enfermagem: Percebe-se o quanto o enfermeiro pode contribuir como educador em saúde, estimulando o usuário a cuidar de si, sem imposições, tendo o conhecimento do seu tratamento e reconhecendo a importância de segui-lo, tornando-se um agente ativo no seu processo de recuperação. Descritores: Insuficiência Renal Crônica, Equipe de Assistência ao Paciente, Tratamento Conservador.
Referências: MEDEIROS, MCWC; Sá, MPC. Adesão dos Portadores de doença Renal crônica ao tratamento conservador. Rev Rene, Fortaleza, 2011 jan/mar; 12(1):65-72. [Acesso: 03 set 2016] Disponível em http://www.revistarene.ufc.br/vol12n1_pdf/a09v12n1.pdf PACHECO GS, Santos I, Bregman R. Características de clientes com doença renal crônica: evidências para o ensino do autocuidado. R Enferm UERJ, Rio de Janeiro, 2006 jul/set; 14(3):434-9. [Acesso em 03 set.2016] Disponível em http://www.revenf.bvs.br/pdf/reuerj/v14n3/v14n3a16.pdf ROMÃO Junior JE. Doença Renal Crônica: Definição, Epidemiologia e Classificação. J Brás Nefrologia. 2004 ago.; XXVI(3Supl. 1): S1-3. ROSO, CC; Beuter, M; Brondani, CM; Timm, AMB ; Pauletto, MR; Cordeiro, FR. O autocuidado de doentes renais em tratamento conservador: uma revisão integrativa. Rev. pesqui. cuid. fundam. (Online); 5(5,n.esp): 102-110, dez. 2013. tab. [Acesso em 03 set.2016] Disponível em http://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/lil-700269 ROSO, CC; Beuter,M; Kruse, MHL; Perlim, NMOG; Jacobi, CS; Cordeiro,FR O cuidado de si de pessoas em tratamento conservador da doença renal crônica. Texto Contexto Enferm, Florianópolis, 2013 Jul-Set; 22(3): 739-45. [Acesso: 03 set 2016] Disponível em http://www.scielo.br/pdf/tce/v22n3/v22n3a21.pdf |