646 | REPENSANDO A VISITA DOMICILIAR NO INTERIOR DO RJ: AVALIAÇÃO DO RISCO DOMICILIAR DE ACORDO COM A ESCALA DE COELHO E SAVASSI | Autores: Ludimila Cuzatis Gonçalves (ludicuzatis@gmail.com) (Prefeitura Municipal de Paty do Alferes) ; Kelly Cristina Tashima (Prefeitura Municipal de Paty do Alferes) ; Fabiana Silva Marins (Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro) ; Louise Anne Reis da Paixão (Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro) |
Resumo: A visita domiciliar (VD) foi re-introduzida no sistema de saúde brasileiro no contexto do Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS). O PACS foi criado em 1991, tendo como objetivo principal contribuir para a redução da mortalidade infantil e materna, principalmente nas regiões Norte e Nordeste. A Estratégia de Saúde da Família incorporou o Agente Comunitário de Saúde à Equipe Básica, agregando a VD às suas ações como tecnologia de abordagem ao indivíduo, à família e à comunidade, que deve ser explorada por todos os membros da equipe. A Escala de Risco Familiar de Coelho-Savassi, instrumento de estratificação de risco familiar, é aplicada às famílias adscritas a uma equipe, para determinar seu risco social e de saúde, refletindo o potencial de adoecimento de cada núcleo familiar. Este trabalho trata-se de um relato de experiência de uma equipe do interior do Rio de Janeiro, que atua em uma área predominantemente rural, no qual os domicílios são distantes um do outro e a assistência através da VD é uma importante estratégia para ampliar o acesso e favorecer o acompanhamento. Objetivo: sistematizar e qualificar o acompanhamento através da VD da equipe de saúde da família. Método: foi realizado pela equipe avaliação das fichas de cadastro, estratificação através da escala de Risco Familiar e elaborado um plano de ação. Foram analisadas condições de vulnerabilidade das famílias e definidas as abordagens e freqüência da VD. Resultados: com a elaboração de um plano de ação a VD têm acontecido de forma sistematizada ampliando o acesso e a qualidade da assistência famílias. A VD tem sido um instrumento para que a equipe conheça a realidade das famílias, identifique as situações de risco e conheça os problemas de saúde prevalentes no território.
Referências: - COELHO, F. L. G.; SAVASSI, L. C. M. Aplicação de escala de risco familiar como instrumento de priorização das visitas domiciliares. Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade. 2004. v. 1.n. 2 p. 19-26. - VASCONCELOS, M.; GRILLO, M. J. C.; SOARES, S. Práticas Pedagógicas em atenção básica à saúde. Tecnologias para abordagem ao indivíduo, família e comunidade. Unidade didática I: organização do processo de trabalho na atenção básica à saúde / Horácio Pereira Faria... [et al.] -- Belo Horizonte : Editora UFMG; NESCON/UFMG, 2009. 4 v. 72p. il. + 1 DVD. -- (Educação a Distância). |