643 | Vulnerabilidade de adolescentes ao HIV/AIDS no interior de Goiás: um relato de experiência. | Autores: Lucíola Silva Sandim (luciola_sandim@yahoo.com.br) (Universidade Estadual de Goiás -UEG) ; Elisângela Franciscon Naves (Universidade Estadual de Goiás-UEG) ; Tiago Nogueira de Abreu (Departamento IST/AIDS Itumbiara-GO) ; Lara Lima Pereira da Cunha (Universidade Estadual de Goiás-UEG) ; Mariana Gomes Oliveira (Universidade Estadual de Goiás-UEG) |
Resumo: Introdução: A adolescência é um dos períodos mais intensos da vida, pelos desafios, descobertas e oportunidades de exploração nela presentes e, por isso, se constitui um determinante da vulnerabilidade ao HIV/AIDS. Objetivo: Relatar a experiência vivenciada pelas acadêmicas e docentes de Enfermagem da Universidade Estadual de Goiás (UEG) durante o desenvolvimento do projeto de pesquisa realizado com os adolescentes no interior de Goiás. Método: Estudo descritivo, tipo relato de experiência. Realizado oficinas com grupos de alunos nas escolas públicas para aproximação e conhecimento dos anseios, preocupações referentes a vulnerabilidades dos adolescentes ao HIV/AIDS. Resultados/Discussão: Houve participação efetiva dos adolescentes durante a realização das atividades, onde algumas observações foram levantadas como: o grau e a qualidade das informações que os adolescentes possuem sobre HIV, a capacidade de assimilar e incorporar essas informações à sua vida, o desconhecimento da vulnerabilidade, a confiança na monogamia do parceiro, a não adoção de práticas de proteção, uso de drogas, recusa ou incômodo em utilizar o preservativo, gravidez como maior preocupação da consequência do ato sexual desprotegido, entendimento da AIDS como "doença do outro" servindo como justificativa para não se sentir vulnerável, negando o interesse em receber informações. Conclusão: Com isso, evidencia-se a necessidade de atividades educativas que atuem sobre a vida sexual dos adolescentes, proporcionando um pensar crítico e reflexivo, permitindo desvelar a realidade e propor ações transformadoras. Os dados coletados poderão subsidiar ações de enfermagem e estratégias de saúde pública de prevenção e controle do HIV/ADS. Faz-se oportuno, portanto, dizer que os acadêmicos de enfermagem estão envolvidos nas ações contribuindo de forma significativa para formação desses profissionais. Este trabalho recebeu apoio financeiro da UEG, por meio do programa de Auxílio Eventos.
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