636 | VIOLÊNCIA DOMÉSTICA DURANTE A GRAVIDEZ: PREVALÊNCIA E CARACTERÍSTICAS SOCIODEMOGRÁFICAS | Autores: Luana Rodrigues Santos (luars200@hotmail.com) (Universidade do Estado da Bahia) ; Francieli Aparecida de Oliveira ( Acadêmica de Enfermagem) (Universidade do Estado da Bahia) ; Chalana Duarte de Sena Fraga (enfermeira. Mestre Em Enfermagem. Professora Auxiliar ) (Universidade do Estado da Bahia) ; Normélia Maria Freire Diniz (doutora Em Enfermagem. Professora da Escola de Enfermagem ) (Universidade Federal da Bahia) ; Priscila Conceição Fernandes de Oliveira (residente Em Unidade de Terapia Intensiva ) (Instituto Israelita Albert Einstein) ; Gilvânia Patrícia do Nascimento Paixão (enfermeira. Doutora Em Enfermagem. Professora Assistente ) (Universidade do Estado da Bahia) |
Resumo: VIOLÊNCIA DOMÉSTICA DURANTE A GRAVIDEZ: PREVALÊNCIA E CARACTERÍSTICAS SOCIODEMOGRÁFICAS Introdução: A violência doméstica durante a gravidez se configura como importante agravo para a saúde, por seu impacto na morbimortalidade materno-infantil1. No Brasil, as prevalências dessa violência foram: 30,6% e 31,8% em Recife e São Paulo, respectivamente2. Estas mulheres requerem atendimento diferenciado, pois a maioria, possui características sociodemográficas menos favorecidas, que, por si só, aumentam os riscos de complicações1. Objetivo: Estimar a prevalência da violência doméstica e descrever as características sociodemográficas de gestantes. Metodologia: Desenvolveu-se estudo quantitativo, transversal, descritivo, em uma maternidade pública de Salvador-Ba, entre março e junho de 2013. Participaram 498 puérperas. Utilizou-se entrevista com formulário estruturado. Foram realizadas análises exploratórias univariadas e bivariadas através do pacote estatístico STATA v.11. Resultados: A prevalência de violência durante a gravidez foi 24,3%. A maioria das mulheres tinha 24 anos ou mais, eram negras, com até nove anos de estudo, casadas ou em união estável, donas de casa e totalmente dependentes financeiramente de alguém. Conclusão: Esses resultados permitem mostrar a magnitude da violência na gestação, pela sua proporção pode contribui para o adoecimento e mortalidade. Dada sua complexidade, a resposta à violência contra a mulher, exige o engajamento e a contribuição de diferentes profissionais, setores sociais e comunitários e dos governos nacional e local. Considera-se importante a ampliação dos estudos e notificações epidemiológicas que retratem a magnitude dessa problemática. Descritores: Violência doméstica. Gestação. Prevalência.
Referências: 1. Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Atenção ao pré-natal de baixo risco. Brasília (DF): MS; 2012. 2. Silva EP, Ludermir AB, Araújo TVB, Valongueiro SA. Frequência e padrão da violência por parceiro íntimo antes, durante e depois da gravidez. Rev Saúde Pública [online]. 2011 [acesso 2012 Abr 23]; 45(6). Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034-89102011000600006&script=sci_arttext. |