630 | Substâncias Psicoativas: contribuições da Estratégia de Saúde da Família | Autores: Louise Anne Reis da Paixao (louiseppaixao@gmail.com) (UFRJ) ; Angela Maria Mendes Abreu (UFRJ) ; Fabiana Silva Marins Nazareno Cosme (UFF) ; Ludimila Cuzatis Gonçalves (UFF) |
Resumo: Introdução: O consumo de álcool e outras drogas são considerados um grande problema de saúde publica, não só no Brasil, como em todo o mundo. Estima-se que 27 milhões de pessoas fazem uso problemático de drogas e cerca de 190 mil mortes, em 2013, estavam relacionadas com o consumo de drogas1,2. Nesse sentido, o Ministério da saúde destaca que "o abuso de álcool é a situação mais comum que encontramos na Atenção Básica", assim os profissionais da estratégia de saúde da família devem estar capacitados para desenvolver atividades preventivas, assistencialistas e d reabilitação para essas pessoas3.Sendo assim, o presente estudo tem como objetivo geral: Avaliar o conhecimento, atitudes e práticas dos profissionais que integram as equipes de saúde da família na atenção em saúde para os usuários de consumo abusivo de substâncias psicoativas. Metodologia:Trata-se de um estudo quantitativo, analítico, quase experimental de coorte prospectivo, não randomizado do tipo inquérito KAP (Knowledges, Attitudes and Pratices). Serão incluídos no estudo profissionais que compõem a equipe mínima da estratégia de saúde da família (médico, enfermeiro, técnicos de enfermagem e agentes comunitários de saúde) serão excluído estagiários e residentes.O local do estudo serão Unidades Básicas de Saúde em uma área de planejamento em saúde do município do Rio de Janeiro. Este estudo foi aprovado sob o parecer 1.920.292 em 2017, no Comitê de ética da Escola de Enfermagem Anna Nery/HESFA. Resultados: Trata-se de uma tese de doutorado, que se encontra em andamento, na fase de coleta de dados. Espera-se que os resultados obtidos no presente estudo possam ser utilizados na construção de conhecimentos nas áreas científicas que abordem esta temática, tanto ao nível de graduação e pós-graduação e que subsidiem discussões nos grupos de estudo que envolvam álcool e outras drogas tanto na atenção básica como nos demais níveis de atenção à saúde.
Referências: Brasil.Ministério da Saúde. Guia estratégico para o cuidado de pessoas com necessidades relacionadas ao consumo de álcool e outras drogas. 2015. Brasil. Ministério da Saúde. Cadernos de Atenção Básica n. 34. Saúde Mental. 2013. ONU. United Nations Office on Drugs and Crime (UNDOC). World Drug Report. 2015. USA: New York. 2015. |