620 | Aleitamento Materno em Prematuros da Estratégia da Saúde da Família: Revisão Integrativa | Autores: Lidiani Christini Santos Aguiar (lidichristiniaguiar@gmail.com) (Universidade Federal do Rio de Janeiro) ; Marialda Moreira Christoffel (Universidade Federal do Rio de Janeiro) |
Resumo: Introdução: Nos últimos 30 anos, o Brasil tem promovido ações de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno, tendo em vista aumentar os índices de aleitamento exclusivo e complementar no país, inibindo o desmame precoce1. Entretanto, mães de recém-nascidos prematuros têm menores taxas de sucesso no aleitamento, pois a sobrevida inicial do prematuro depende de uma assistência hospitalar e suporte nutricional adequados, reforçando a necessidade da adoção de práticas com vistas à sua promoção nos diversos níveis de atenção à saúde2. Objetivo: analisar a produção científica sobre a prevalência do aleitamento materno em recém-nascidos prematuros. Método: Trata-se de revisão integrativa da literatura, de publicações científicas indexadas nas bases de dados eletrônicas: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), National Library of Medicine (MEDLINE) e Base de Dados de Enfermagem (BDENF) entre 2007 e 2017. Foram analisados 8 estudos publicados no Brasil (39,3%), Estados Unidos (30,3%) e Inglaterra (7,7%). Resultados: A prevalência do aleitamento materno na prematuridade ainda é baixa e ineficaz. Há grande necessidade de apoio da equipe de saúde no primeiro mês em casa, principalmente nas ESFs, que as mães têm como referência primária e que são portas de entrada na busca de auxílio diante dos problemas relacionados à amamentação. Conclusão: São necessárias estratégias para que tal prática seja bem-sucedida na atenção primária. Desafio a ser vencido com políticas públicas para atenção desde o pré-natal até o acompanhamento ambulatorial do prematuro. Contribuições: O enfermeiro deve possuir a sensibilidade de prever possíveis necessidades e dificuldades de seus clientes, buscando estratégias que permitam contorná-las de forma efetiva, com apoio, orientação e escuta compreensiva. Através de visitas domiciliares, acompanhamento do processo de amamentação, crescimento e desenvolvimento da criança, e participação em grupos comunitários de apoio à amamentação.
Referências: 1- Brasil MS, Secretaria de Atenção à Saúde - Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas. Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os profissionais de saúde. Brasília: Ministério da Saúde; 2011. 2- Underwood MA. Human milk for the premature infant. Pediatr Clin North Am. 2013;60:189-207. |