567 | DEMANDAS EM SAÚDE SEXUAL DE ADOLESCENTES NA PERSPECTIVA DE PROFISSIONAIS DE SAÚDE | Autores: Jozeane Seabra da Silva (jozeane.seabra@hotmail.com) (Bolsista PIBIC-CNPQ, graduanda da Escola de Enfermagem Alfredo Pinto da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro) ; Mariana da Costa Conde (Bolsista PIBIC-CNPQ, graduanda da Escola de Enfermagem Alfredo Pinto da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro) ; Roseane da Silva Vieira (Mestranda do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro) ; Giovanna Thayla C. de Lima (Bolsista Iniciação Científica UNIRIO, graduanda da Escola de Enfermagem Alfredo Pinto da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro) ; Bruna Lopes Saldanha (Mestranda do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro) ; Adriana Lemos (Professora Associada do Departamento de Enfermagem em Saúde Pública da Escola de Enfermagem Alfredo Pinto da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro) |
Resumo: Introdução: Saúde sexual é direito de homens e mulheres em todas as fases da vida e, assim a sexualidade faz parte do desenvolvimento humano e construção social. (BRASIL, 2013). Objetivo: Conhecer as demandas relacionadas à saúde sexual de adolescentes através de relatos de profissionais de saúde da atenção básica. Metodologia: É uma pesquisa descritiva de caráter qualitativo. O cenário foi uma unidade da Estratégia de Saúde da Família localizada na Zona Sul do Rio de Janeiro. Participaram por meio de uma entrevista com roteiro semiestruturado 17 profissionais: 9 enfermeiros e 8 médicos. Para a análise foi utilizada a técnica de análise de conteúdo. (BARDIN, 2016). Resultados: Os temas citados foram divididos em três categorias: Demandas sexuais específicas à sexualidade, busca por exames/testes e demandas sexuais indiretas ou reprodutivas. Das demandas destacam-se: tratamento de Infecções sexualmente transmissíveis; contracepção, e procura por testes para gravidez. Temas como orientação sexual e violência foram pouco mencionados. Conclusão: Percebe-se o foco biomédico e reprodutivo das demandas, desconsiderando a sexualidade em seu significado mais amplo. Evidenciando a forma que saúde sexual é trabalhada na unidade, implicando na saúde do adolescente. Contribuições para Enfermagem: Conhecer as demandas sexuais de adolescentes pode contribuir para a reflexividade das práticas de atenção que devem ser pautadas na integralidade e promoção da saúde sexual dos adolescentes. Descritores: Saúde Sexual e Reprodutiva, Adolescente, Atenção Primária à saúde.
Referências: BARDIN L. análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70; 2011. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde sexual e saúde reprodutiva / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. - 1. ed., 1. reimpr. - Brasília: Ministério da Saúde, 2013. 300 p.: il. (Cadernos de Atenção Básica, n. 26). |