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Anais :: 69° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 552


552

Perfil sociodemográfico de gestantes soropositivas para o HIV atendidas em uma maternidade de referência em Fortaleza/Ceará

Autores:
João Victor Santos de Castro (j.victor_jawm@hotmail.com) (Universidade Federal do Ceará) ; Silvia Maria Gomes (Universidade Federal do Ceará) ; Maria Laura Silva Gomes (Universidade Federal do Ceará) ; Haroldo Lima Sampaio Junior (Universidade Federal do Ceará) ; Régia Christina Moura Barbosa Castro (Universidade Federal do Ceará) ; Priscila de Souza Aquino (Universidade Federal do Ceará)

Resumo:
INTRODUÇÃO: A gravidez é um momento único na vida da mulher e da sua família. Grande parte da população, encara a gestação como um processo natural, com um desfecho positivo: o nascimento de um recém-nascido saudável. Infelizmente, podem ocorrer condições que eventualmente resultem em desfechos negativos. A gravidez de alto risco é um desses desfechos, pois configura-se naquela situação em que existe uma condição que põe em risco a saúde da mãe, do feto ou de ambos, e uma dessas condições é a infecção materna pelo HIV. OBJETIVOS: Identificar o perfil sociodemográfico de parturientes soropositivas para o HIV. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de caráter descritivo, retrospectivo, documental, com abordagem quantitativa, realizado no Centro Obstétrico de uma Maternidade-Escola na cidade de Fortaleza-Ceará. A população do estudo constituiu-se de prontuários de mulheres soropositivas para HIV assistidas na maternidade no período de setembro de 2015 a setembro de 2016, totalizando 92 documentos analisados. Foram fontes de coleta de dados as fichas de investigação de gestante HIV positiva, do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), constante no prontuário da parturiente assistida na maternidade, pertencentes ao arquivo do Núcleo de Vigilância Epidemiológica (NUVE). O projeto de pesquisa foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Maternidade Escola Assis Chateaubriand/ UFC. RESULTADOS: Observou-se predominância mulheres na faixa etária superior a 18 anos (N=89; 96,7%), de raça parda (N=75; 81,5%), com ensino fundamental incompleto (N=39; 42,4%), procedentes do interior (N=51; 55,4%) e sem renda pessoal (N=51; 55,4%). CONCLUSÕES: Diante disso, percebe-se a importância das intervenções assistenciais e educativas por parte da equipe de saúde que está assistindo essa mulher, principalmente o enfermeiro, por ter como forte em sua formação o papel educativo, tendo assim que traçar uma assistência individualizada que atenda a cliente e sua família em suas necessidades físicas e sociais. CONTRIBUIÇÕES PARA A ENFERMAGEM: Mostra-se um estudo relevante para e enfermagem contemporânea, pois permite a aplicabilidade dos princípios doutrinários do SUS: universalidade, integralidade e equidade.


Referências:
1. Boletim Epidemiológico - Aids e DST/Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde - Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. - Brasília: Ministério da Saúde, 2016. 2. Guia de Vigilância em Saúde/Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. - Brasília: Ministério da Saúde, 2014. 3. Lowdermilk, et al. Saúde da mulher e enfermagem obstétrica-10ª ed. - Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.