550 | Os riscos ergonômicos no ambiente de trabalho de enfermagem | Autores: Joanir Pereira Passos (joppassos@hotmail.com) (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO) ; Juliane Ferreira da Silva (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO) ; Suelen Veras Gomes (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO) ; Aline Ramos Velasco (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO) ; Érika Almeida Alves Pereira (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO) ; Ana Paula da Fonseca da Costa Fernades (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO) |
Resumo: No processo de trabalho, a equipe de enfermagem está exposta inúmeros riscos ergonômicos, dado aos procedimentos e ações desenvolvidas no seu dia-a-dia como manipulação e transporte de pacientes, desinfecção e esterilização de materiais contaminados, manejo e reposição de materiais, ritmo acelerado de trabalho e dentre outros, causando em muitas das vezes, cansaço, dores no corpo, desânimo, sentimentos de incapacidade, favorecendo o aparecimento de doenças ocupacionais e acidentes no trabalho. Teve como objetivo analisar a agravos à saúde dos integrantes da equipe de enfermagem em decorrência dos riscos ergonômicos no ambiente laboral. Trata-se de uma revisão integrativa, com abordagem qualitativa. Foram selecionados 13 artigos disponíveis na integra nos idiomas português, inglês e espanhol publicados no recorte temporal de 2007 a 2016, através da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), nas bases de dados: LILACS, MEDLINE e BDENF. Identificou-se como agravos à saúde dos trabalhadores de enfermagem decorrentes das situações ergonômicas as alterações posturais e os problemas musculoesqueléticos. Estes são particularmente comuns nos profissionais de saúde que estão em contato direto com pacientes, muitas das vezes agravados pelas inadequações dos equipamentos, do mobiliário e do posto de trabalho. Conclui-se a maioria desses agravos são passíveis de redução mediante ações preventivas, implementadas por empregados e empregadores, de forma a contribuir para a melhoria das condições laborais e de saúde dos trabalhadores. Espera-se que o estudo favoreça a construção do conhecimento no campo da enfermagem e da saúde do trabalhador, que seus resultados possam contribuir para estabelecer novas linhas de investigação.
Referências: Dalri RCMB, Robazzi MLCC, Silva LA. Riscos ocupacionais e alterações de saúde entre trabalhadores de enfermagem brasileiros de unidades de urgência e emergência. Cienc. enferm. 2010;16(n2):69-81. Mendes KDS, Silveira RCCP, Galvão CM. Revisão integrativa: método de pesquisa para a incorporação de evidências na saúde e na enfermagem. Texto Contexto Enferm. 2008;17(4):758-64. Silva EECM, Valença CN, Lima GAF, Oliveira MD, Germano RM. Avaliação ergonômica do posto de urgência em uma unidade mista de saúde na cidade de Natal / Rio Grande do Norte. R. pesq.: cuid. fundam. Online. 2013;5(3):227-34. Souza IAS, Pereira MO, Oliveira MAF, Pinho PH, Gonçalves RMDA. Processo de trabalho e seu impacto nos profissionais de enfermagem em serviço de saúde mental. Acta Paul Enferm. 2015;28(5):447-53. Worm FA, Pinto MAO, Schiavenato D, Ascari RA, Trindade LL, Silva OM. Risco de adoecimento dos profissionais de enfermagem no trabalho em atendimento móvel de urgência. Rev Cuid. 2016;7(2):1279-87. |