541 | Análise do perfil epidemiológico da tuberculose em Alagoas no período de 2011 a 2015. | Autores: Jéssica Pessoa Neves Cadengue (jessypessoa@hotmail.com) (Universidade Federal de Alagoas) ; Thayná Mayara Resende de Gusmão (Universidade Federal de Alagoas) ; Annayza Priscilla de Moraes Veloso (Universidade Federal de Alagoas) ; Brenda Ribeiro Pacó (Universidade Federal de Alagoas) ; Clodis Maria Tavares (Universidade Federal de Alagoas) |
Resumo: Introdução: A tuberculose (TB) é uma doença bacteriana causada por Mycobacterium tuberculosis. Por ser de fácil contaminação, está presente por toda a sociedade (GONÇALVES et al, 2012). Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico da TB em Alagoas no período de 2011 a 2015. Métodos: Estudo descritivo com abordagem quantitativa. Os dados foram levantados no DATASUS/MS do banco de dados do Sinan referente à Secretaria de Saúde do Estado de Alagoas. Resultados: Notificou-se à Secretaria Estadual de Saúde 6.283 casos de TB neste período, perfazendo uma média de 524 casos anuais. O perfil epidemiológico é de jovens adultos entre 20 e 39 anos (42,2%); do sexo masculino (62,53%); analfabetos (28,29%) e de raça parda (41,5%). A maioria dos casos, 2.848, associa-se à algum agravo como o uso de álcool (25,82%), HIV positivo (16,5%), AIDS (14,92%), diabetes (11,44%), doenças mentais (4,6%), tabaco (4,4%), drogas ilícitas (2%) entre outras causas (20,3%). Conclusão: Este resultado é justificado pela maior exposição dos homens aos agravos e por não buscarem com frequência os serviços de saúde, principalmente os analfabetos devido às condições de vida. Estes também possuem maior incidência de abandono do tratamento, tornando as bactérias mais resistentes. Jovens adultos são mais acometidos devido à fase economicamente ativa. A raça parda é explicada por ser maioria, quase a totalidade, no estado de Alagoas. Por fim, os agravos supracitados alteram a imunidade do portador, aumentando assim a probabilidade de adquirir a TB. Atribuições para a enfermagem: Este estudo demonstrou a importância da epidemiologia para direcionar o trabalho da enfermagem e a sua utilidade como mecanismo de alerta continuado sobre a incidência de determinados agravos à saúde.
Referências: GONÇALVES, K. A. M. et al. Caracterização do perfil sócio-demográfico e epidemiológico de portadores de tuberculose. Convibra saúde: Gurupi, 2012. |