476 | GRUPO DE EDCUAÇÃO EM SAÚDE EM AMBULATÓRIO DE QUIMIOTERAPIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA | Autores: Fernanda Macedo Cartaxo Freitas (nandamcfreitas60@gmail.com) (Universidade Federal do Ceará) ; Andrea Bezerra Rodrigues (Universidade Federal do Ceará) ; Gabrielle Amaral de Figueiredo (Universidade Federal do Ceará) ; Lana Barroso Melo Camelo (Universidade Federal do Ceará) ; Meiriane Lopes Ximenes (Universidade Federal do Ceará) ; Thays Silva de Souza Lopes (Universidade Federal do Ceará) |
Resumo: Introdução: O câncer, bem como sua terapêutica, são permeados de dúvidas e preconceitos, que podem interferir diretamente na qualidade de vida e adesão ao tratamento. Objetivo: Relatar a experiência da criação de um grupo de educação em saúde, pela Liga Acadêmica de Oncologia pertencente a uma universidade federal, a pacientes oncológicos em tratamento quimioterápico ambulatorial. Metodologia: Estudo descritivo, do tipo relato de experiência, realizado em um ambulatório de quimioterapia de Fortaleza/CE, no período de abril a junho de 2017. A atividade foi desenvolvida mediante utilização de uma tecnologia educativa (folder) e jogo educativo com perguntas e respostas. Resultados: Foram realizados dois encontros grupais com pacientes oncológicos portadores de diferentes tipos de câncer. No primeiro, houve a participação de 10 pessoas e no segundo de 7 participantes. Foram abordados os seguintes temas: "O que é câncer", "Fatores de risco para desenvolvimento do câncer", "Manejo de efeitos colaterais: náusea e vômito, alopécia e risco de infecção". Conclusão: Por meio da atividade desenvolvida buscou-se a promoção da saúde aos pacientes e se observou o relato de inúmeras dúvidas dos participantes, fazendo refletir sobre a importância de educação contínua sobre a temática. Ao final da atividade foi aplicado um questionário de opinião que apontou um resultado onde 28,5% dos participantes relataram que gostaram da atividade, e 71,5% adoraram, verificando um feedback positivo em relação à atividade. Implicações para Enfermagem: O enfermeiro deve implementar estratégias que favoreçam o diálogo e a compreensão da doença e seu tratamento, minimizando a angústia apresentada pelos pacientes. Essa atitude proporcionará um estreitamento das relações entre paciente e profissional, tornando mais favorável a adesão ao tratamento e melhoria na qualidade de vida.
Referências: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Divisão de Comunicação Social. Quimioterapia / Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva, Divivisão de Comunicação Social.. -- 3. ed. -- Rio de Janeiro : Inca, 2013. |