462 | A IMPORTÂNCIA DAS METODOLOGIAS ATIVAS EM EDUCAÇÃO PERMANENTE: O USO DE SIMULADORES DE RCP PARA DESENVOLVIMENTO DE HABILIDADES EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO | Autores: Erika Patricia Rodrigues de Melo (erika_melo2@hotmail.com) (Universidade Federal de Alagoas) |
Resumo: Introdução: O modelo tradicional de ensino focado na figura do professor como transmissor de informações e o aluno receptor destas vem perdendo espaço ao longo dos anos principalmente com as tecnologias da informação tão presente no cotidiano de ambos. As metodologias ativas de aprendizagem podem ser consideradas como o método de ensino que desperta no discente a participação crítica e uma postura ativa além de requerer um docente mediador das informações que respeita a autonomia e a dignidade do estudante e assim é gerada uma relação, que apesar das diferenças, não se sobrepõe uma a outra no processo de construção do conhecimento (BATISTA, 2015). A formação e desenvolvimento de recursos humanos é tema também bastante discutido no contexto da saúde e há muito tempo vem sendo debatido como uma das estratégias para reorganização dos serviços de saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) (GIGANTE 2016). Objetivo: Demonstrar a importância das metodologias ativas em educação permanente com o uso de simuladores de RCP para aquisição de habilidades em um hospital universitário. Metodologia: A pesquisa terá uma abordagem quali-quantitativa, do tipo transversal de natureza analítica. A coleta de dados acontecerá a partir da prática com simuladores de RCP, realizada com funcionários de um Hospital Universitário, com a realização de um pré e um pós teste a ser respondido na plataforma Google forms acerca das habilidades de SBV em PCR. Contribuições para enfermagem: A enfermagem como profissão que tem o conhecimento cientifico como base para suas ações deve sempre buscar formas de manter seu corpo técnico atualizado e as metodologias ativas certamente poderá ser uma estratégia para alcançar tais objetivos.
Referências: American heart association. Suporte Básico de Vida. Manual do Profissional. EUA, 2016. BATISTA, Nildo Alves; VILELA, Rosana Quintela Brandão; BATISTA, Sylvia Helena Souza da Silva. Educação médica no Brasil. São Paulo: Cortez, 2015. FERNANDES, et al. Ensino de emergências na graduação com participação ativa do estudante. Revista Brasileira de Educação Médica. 38 (2): 261 - 268, 2014. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 54° ed. - Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2016. |