457 | Oficina de Educação em Saúde: Uma estratégia de cuidado. | Autores: Enfermeira Residente Rachel Cardoso da Silva (rachelcsilva@gmail.com) (Universidade Federal Fluminense) ; Enfermeira Residente Ana Paula de Magalhães Barbosa (Universidade Federal Fluminense) ; Enfermeira Residente Bruna de Souza Resende (Universidade Federal Fluminense) ; Enfermeira Residente Cintia Fonseca Nunes (Universidade Federal Fluminense) ; Professora Doutora Enfermeira Fátima Helena do Espírito Santo (Universidade Federal Fluminense) |
Resumo: O aumento da expectativa de vida e do número de idosos na população estão associados à maior demanda nos serviços de saúde, principalmente devido doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) comuns nessa clientela. As DCNT representam um problema de saúde pública e são responsáveis por, aproximadamente, 74% das causas de morte no Brasil¹. Destaca-se o Diabetes Mellitus (DM), com alto índice de incidência e prevalência na população, principalmente entre idosos, nos quais repercute diretamente na autonomia, independência, capacidade funcional e qualidade de vida². O objetivo do estudo foi analisar as possibilidades de uma oficina de educação em saúde como estratégia de cuidado para idosos de um grupo de convivência. Trata-se de pesquisa qualitativa, realizada em novembro de 2016 no Espaço Avançado de Trabalho Social com Idosos (UFFESPA) da Escola de Serviço Social da Universidade Federal Fluminense (UFF), através de uma oficina, registrada em filmagem, com quatorze idosos do referido programa. Os dados foram transcritos, identificados com nomes fictícios e submetidos à análise temática. A partir da análise das falas dos idosos, verificou-se que todos os participantes avaliaram positivamente e manifestaram o desejo de participar de novas oficinas com outras temáticas. Após a vivência da oficina associada à leitura científica, pode-se constatar que a utilização de oficinas em grupos de convivência é uma ferramenta fundamental na prática de promoção à saúde, pois cria-se um espaço de trocas de experiências, socialização, acolhimento e momentos propícios para desabafos por parte dos idosos, nos quais eles podem apenas falar de si e serem ouvidos, sentindo-se compreendidos. No que tange a assistência de enfermagem espera-se contribuir para uma assistência que explore programas de educação em saúde, a fim de promover a saúde, prevenir a doença, recuperar o bem-estar do sujeito e oferecer a manutenção desta nos serviços de saúde.
Referências: Portal da saúde [ homepage na internet]. Vigilância das Doenças Crônicas não Transmissíveis. [Acesso em 14/03/2016]. Disponível em: http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/leia-mais-o-ministerio/671-secretaria-svs/vigilancia-de-a-a-z/doencas-cronicas-nao-transmissiveis/14125-vigilancia-das-doencas-cronicas-nao-transmissiveis. Cobas RA, Gomes MB. Diabetes Mellitus. Revista HUPE. [Periódico da internet]. 2010 [Acesso em: 02/02/2016]; 9 Disponivel em: http://revista.hupe.uerj.br/detalhe_artigo.asp?id=255. Dalmolin IS, Leite MT, Hildebrandt LM, Sassi MM, Perdonssini LGB. A Importância dos Grupos de Convivência como Instrumento para a Inserção Social de Idosos. Revista contexto e saúde. [Periódico da internet]. 2011 [Acesso em: 11/11/2016]; Disponível em: . Mallmann DG, Galindo NMN, Sousa, JC, Vasconcelos EMR. Educação em Saúde como principal alternativa para promover a Saúde do Idoso. Ciênc. saúde coletiva. [Periódico da internet]. 2015 [Acesso em: 15/11/2016]; Disponível em :. |