453 | Hipertensão Arterial Sistêmica: prevalência em trabalhadores do corte da cana-de-açúcar | Autores: Emilly Anne Cardoso Moreno de Lima (eac.moreno@gmail.com) (Faculdade de Ciências Humanas de Olinda) ; José Carlos Barbosa (Faculdade de Ciências Humanas de Olinda) ; Maria Aparecida da Silva (Faculdade de Ciências Humanas de Olinda) ; Mauricea Rufino de Lira (Faculdade de Ciências Humanas de Olinda) ; Flávia Maria Barros Lavra (Faculdade de Ciências Humanas de Olinda) |
Resumo: De acordo com a 6ª Diretriz Brasileira de Hipertensão da Sociedade Brasileira de Cardiologia (2010), a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é um estado clínico multifatorial, representado por níveis elevados e sustentados das cifras pressóricas, sendo um importante fator de risco para doenças que acometem coração, cérebro, rins e vasos sanguíneos, levando a sequelas fatais e não fatais. Diante da magnitude do problema e das possíveis complicações na saúde população mundial, e considerando que são escarços na literatura estudos que falem dessa condição clínica em trabalhadores rurais da atividade do corte da cana-de-açúcar, o presente trabalho objetivou identificar a prevalência da hipertensão arterial sistêmica em trabalhadores rurais do corte da cana-de-açúcar. Estudo transversal, descritivo, com abordagem quantitativa, realizado com 106 trabalhadores rurais da atividade do corte da cana-de-açúcar, todos do sexo masculino. A aferição da pressão arterial foi realizada em três momentos diferentes, com intervalo mínimo de 1 semana, seguindo todas as recomendações do Ministério da Saúde; além disso, os entrevistados responderam a um questionário com variáveis relativas a estilo de vida e condições socioeconômicas. Dos 106 trabalhadores, 26 (24,5%) apresentaram níveis pressóricos dentro da faixa de normalidade, 46 (43,4%) pré-hipertensão, 26 (24,5%) hipertensão estagio I, 06 (5,6%) hipertensão estagio II e 02 (2,0%) hipertensão estagio III, conforme a 7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial de 2016. Identificar a prevalência de HAS possibilita direcionar ações voltada aos trabalhadores rurais, não apenas pela empresa dentro do programa de saúde ocupacional direcionada pelo enfermeiro do trabalho, mas pelos serviços de saúde prestados pela rede pública com desenvolvimento de políticas de promoção de saúde e de prevenção primaria junto às Políticas Nacionais de Atenção Integral à Saúde do Homem e Políticas de Saúde do Trabalhador, implementadas pelo enfermeiro dentro da Estratégia Saúde da Família. Descritores: Saúde do Trabalhador. Hipertensão Arterial Sistêmica. Trabalhador Rural. Prevalência.
Referências: SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, São Paulo, v. 95, n. 1, p. 1-51, 2010. Supl. 1. SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. VII Diretrizes Brasileiras de Hipertensão. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, São Paulo, v. 107, n. 3, p. 1-103, 2016. Supl. 3. |