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Anais :: 69° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 446


446

A vulnerabilidade do adolescente ao HIV/AIDS no ambiente escolar

Autores:
Elisângela Franciscon Naves (elisangela.naves@ueg.br) (Universidade Estadual de Goiás) ; Adriana Batista Fernandes Carvalho (Secretaria Municipal de Saúde de Itumbiara Goiás) ; Lucíola Silva Sandim (Universidade Estadual de Goiás) ; Maria Valéria Gonçalves Marques (Universidade Estadual de Goiás) ; Patrica Roberta dos Santos (Universidade Estadual de Goiás) ; Tiago Nogueira de Abreu (Secretaria Municipal de Saúde de Itumbiara Goiás)

Resumo:
Introdução: A adolescência é uma etapa da vida de grandes transformações biológicas, psíquicas e sociais. A não adesão às medidas de prevenção para Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), associada ao início da vida sexual, bem como a necessidade de afirmação grupal envolvendo-se em comportamentos de experimentação arriscada, tornam esta população mais susceptível às ISTs (CRUZEIRO et all., 2010). Objetivo: Identificar fatores associados a vulnerabilidade dos adolescentes ao HIV/AIDS. Metodologia: Estudo descritivo desenvolvido por meio de um questionário contendo questões fechadas e posteriormente a realização de testagem rápida de triagem para o HIV/AIDS em 369 adolescentes participantes da pesquisa. Resultados: A média de idade foi de 17 anos, sendo 52% do sexo masculino, 84% declararam ser solteiros. O consumo de álcool foi referido por 54% dos entrevistados. Evidenciou-se que 44% dos adolescentes não utilizaram preservativos nas últimas relações sexuais sendo os motivos mais citados para essa prática confiar no parceiro, não gostar ou não dispor no momento, associado ao uso de drogas principalmente o álcool. Outro fator que contribui para o aumento da vulnerabilidade é o numero de parceria sexual, sendo que 27% dos entrevistados relataram ter tido mais de 3 parceiros sexual em um ano. Conclusão: Pode-se relacionar a necessidade de elaborar métodos que enterneça o adolescente á prática sexual responsável, especialmente no que tange o uso do preservativo frequentemente, mesmo entre os parceiros fixos. Contribuições para a Enfermagem: Nessa perspectiva temos que nos atentar à necessidade de mais produções científicas e ações voltadas para a realização de prática educativas por enfermeiros e equipe saúde na atenção à saúde do adolescente, tendo em vista a enfermagem como força motriz de transformação da sociedade. Descritores: HIV/AIDS; Adolescência; Escola.


Referências:
CRUZEIRO A. L. S. et. al. Comportamento sexual de risco: fatores associados ao número de parceiros sexuais e ao uso de preservativo em adolescentes. In: Ciênc. Saúde Coletiva 2010; 15(Supl. 1): 1149-58.