422 | O motorista de ônibus, a psicologia na garagem e a relevância da enfermagem do trabalho | Autores: Dejanilton Melo da Silva (demedasi0@gmail.com) (Universidade Federal Fluminense) ; Vanessa Carine Gil de Alcantara (Universidade Federal Fluminense) ; Rose Mary Costa Rosa Andrade Silva (Universidade Federal Fluminense) ; Eliane Ramos Pereira (Universidade Federal Fluminense) |
Resumo: O trabalho da Psicologia e da Enfermagem nas garagens de ônibus são fundamentais para o cuidado ao motorista de ônibus, pois, a partir da relação entre essas ciências é possível garantir a educação em saúde multidisciplinar. Metodologia: Estudo reflexivo da tese em andamento intitulada "A percepção da vivência de ser motorista de ônibus no contexto da mobilidade urbana: Um estudo em Merleau-Ponty, aprovado no comitê de ética sob CAAE 64110016200005243. A fenomenologia de Merleau-Ponty transcende às interpretações científicas sobre os temas de pesquisa. O olhar fenomenológico está implicado à consciência imediata sobre o fenômeno, sobre o sintoma, sobre o corpo, por exemplo, que é o próprio sujeito, uma interação de estar-no-mundo. No âmbito da saúde, as contribuições da fenomenologia estão relacionadas ao cuidar-pesquisar-cuidar; é necessário considerar o sujeito e sua fala nas experiências vividas por ele próprio Resultado: Lançar mão da saúde e distorcer a percepção do trabalho são ferramentas psíquicas que se instauram para tentar dar conta do insuportável, dos efeitos que o trabalho pode lhe causar. Conclusão: É de suma importância lembrar que o sujeito rodoviário necessita das condições positivas para mover a cidade diariamente. Contribuições da Enfermagem: O cuidado de Enfermagem é imprescindível ao motorista de ônibus, pois, é o enfermeiro que ampara o trabalhador quando sua saúde cede lugar à doença, no cenário hospitalar, no contexto organizacional o enfermeiro do trabalho pode atuar com Educação em saúde e na prevenção de doenças. Descritores: Fenômeno; Enfermagem do trabalho; Percepção.
Referências: MERLEAU-PONTY, Maurice. Fenomenologia da percepção. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2012. 662 p |