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Anais :: 69° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 390


390

O ENFERMEIRO, A EDUCAÇÃO EM SAÚDE E OS FRUTOS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE

Autores:
Cícero Cezar Araújo de Carvalho Neto (cicerocezaracn@yahoo.com.br) (Centro Universitário São Camilo) ; Daniela da Silva Crema (Centro Universitário São Camilo) ; Nathalya de Souza Ferreira Fernandes (Centro Universitário São Camilo) ; Stephanie Teles Albino (Centro Universitário São Camilo) ; Thalia Ribeiro da Silva (Centro Universitário São Camilo) ; Janize Silva Maia (Centro Universitário São Camilo)

Resumo:
INTRODUÇÃO: A educação, fenômeno social e universal é fundamental à existência e ao funcionamento da sociedade. No âmbito da saúde, os conhecimentos incorporados à tecnologia e pesquisa proporcionam benefícios para a população por meio da promoção da saúde: prática social crítica e transformadora. OBJETIVO: Evidenciar o papel do enfermeiro, enquanto educador na atenção básica. MÉTODO: Estudo descritivo de revisão tradicional da literatura a partir dos critérios de inclusão: artigos na íntegra disponibilizados em língua portuguesa, publicados entre os anos de 2012 a 2016. RESULTADO: A atenção primária constitui o atendimento inicial dos usuários dos sistemas de saúde, por meio da organização do fluxo dos serviços nas redes de saúde, a partir da prevenção de doenças, resolução de possíveis agravos e encaminhamento dos casos mais graves para atendimentos específicos, pela complexidade. Nela, o enfermeiro desenvolve ações assistenciais, de gerenciamento e de educação em saúde de diferentes formas, por vezes tendo concepções e ações dialogadas, reflexivas e problematizadoras, por vezes como prática de repasse de informações, reproduzindo o modelo pedagógico depositário. As práticas de educação em saúde, quando embasadas no conhecimento científico, princípios de cidadania e democracia permitem às pessoas a compreensão dos determinantes e condicionantes do processo saúde-doença e a obtenção dos subsídios para a adoção de hábitos e condutas saudáveis. Sendo assim, o enfermeiro enquanto educador busca estratégias para fortalecer os vínculos com os usuários com o intuito de promover saúde, favorecendo o empoderamento do mesmo, estimulando sua autonomia e co-responsabilidade sobre sua saúde. CONCLUSÃO: a educação em saúde por seu poder de influência é uma prática social crítica e transformadora. CONTRIBUIÇÕES PARA A ENFERMAGEM: o enfermeiro deve estabelecer uma relação de confiança com o paciente e seus familiares de forma a estimular sua co-responsabilidade. Descritores: atenção primária à saúde; educação em saúde; enfermagem em saúde comunitária.


Referências:
1. ALMEIDA, Edmar Rocha; MOUTINHO, Cinara Botelho; LEITE, Maisa Tavares de Souza. Prática pedagógica de enfermeiros de Saúde da Família no desenvolvimento da Educação em Saúde. 2016. 14 f. TCC (Graduação) - Curso de Enfermagem, Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde., Universidade Estadual de Montes Claros, Minas Gerais, 2016. Disponível em: . Acesso em: 10 fev. 2017. 2. ARRUDA, Lidyane Parente; MOREIRA, Andréa Carvalho Araújo; ARAGÃO, Antônia Eliana Araújo. Promoção da Saúde: Atribuições do Enfermeiro como Educador na Estratégia da Saúde da Família. Essentia: Revista de Cultura, Ciência e Tecnologia, Sobral, v. 16, n. 1, p.183-203, nov. 2014. Disponível em: . Acesso em: 10 jun. 2017. 3. SILVA, Lenise Dias da et al. O enfermeiro e a educação em saúde: um estudo bibliográfico. Revista de Enfermagem da Ufsm, [s.l.], v. 2, n. 2, p.412-419, 14 ago. 2012. Universidade Federal de Santa Maria. http://dx.doi.org/10.5902/217976922676. Disponível em: . Acesso em: 09 jun. 2017. 4. SOARES, Sheila Pereira. Uma Análise Bioética Sobre o Processo de Empoderamento do Usuário como Ferramenta para Inclusão na Saúde. 2012. 160 f. Tese (Doutorado) - Curso de Bioética, Universidade de BrasÍlia, Brasília, 2012. Disponível em: . Acesso em: 10 jun. 2017. 5. SPAGNUOLO, Regina Stella et al. O enfermeiro e a estratégia saúde da família: desafios em coordenar a equipe multiprofissional. Ciência, Cuidado e Saúde, [s.l.], v. 11, n. 2, p.226-234, 7 mar. 2012. Universidade Estadual de Maringa. http://dx.doi.org/10.4025/cienccuidsaude.v11i2.10445. Disponível em: . Acesso em: 22 maio 2017.