387 | O PAPEL DO ACOMPANHANTE NO PROCESSO DO TRABALHO DE PARTO | Autores: Chrisllaine Rodrigues Maciel (chrisllainerodrigues_@hotmail.com) (UFAL) ; Josefa Rita da Silva (UFAL) ; Mayara Pryscilla Santos Silva (UFAL) ; Ótamis Ferreira Alves (UFAL) ; Regina Maria dos Santos (UFAL) ; Veronica de Medeiros Alves (UFAL) |
Resumo: Introdução: A presença do acompanhante de livre escolha da parturiente no processo de parir, pode ser visto com um dos fatores contribuintes para a humanização do parto1. É importante que a parturiente esteja acompanhada por alguém em quem confie e se sinta à vontade, levando em consideração o fato de o acompanhante ser uma pessoa da escolha da parturiente, demonstra um laço com seu ambiente domiciliar, com isso, a presença do acompanhante se torna algo revigorador, de contato físico, dividindo o medo e a ansiedade e estimulando positivamente a parturiente nos momentos difíceis1,2. Objetivo: Descrever o papel do acompanhante no trabalho de parto. Metodologia: Revisão literária nos bancos de dados Scielo, Lilacs e Medline, realizada em fevereiro/2017. Selecionados cinco artigos dos últimos cinco anos. Resultados: O acompanhante, quando detém conhecimento acerca do processo de nascimento, pode perceber e compreender de forma mais clara os sentimentos advindos da parturiente, promovendo assim um melhor resultado em suas ações relacionadas aos cuidados prestados1,3. Dentre as atividades desenvolvidas pelos acompanhantes, podemos citar as mais comuns: acompanhar na deambulação; ajudar na mudança de posição; dirigir palavras de encorajamento e elogios; ofertar carinho e massagens nas costas. Desse modo, oferece apoio físico e emocional à parturiente, a partir do momento em que adotam uma postura ativa enquanto acompanhantes1,4,5. Conclusão: A presença de um acompanhante pode contribuir sobremaneira para a redução da intensidade dolorosa, podendo ser um fator de segurança e de qualidade do atendimento durante o processo parturitivo. Contribuições para a enfermagem: A enfermagem na tentativa de melhorar o processo parturitivo, traz a mulher como protagonista deste processo, proporcionando-a livre escolha à presença de um acompanhante, fazendo dessa tríade (gestante-profissional-acompanhante) o eixo fundamental para a humanização do acolhimento da assistência à saúde. Descritores: Parto humanizado; Enfermagem; Trabalho de parto.
Referências: REFERÊNCIAS 1.BRASIL, M. S. Humanização do parto e do nascimento/Ministério da Saúde. Universidade Estadual do Ceará.-Brasília: Ministério da Saúde, 2014. 465 p.: il.-(Cadernos HumanizaSUS; v. 4) 2. GOMES, A. R. M. et al. Assistência de enfermagem obstétrica na humanização do parto normal. Revista Recien-Revista Científica de Enfermagem, vol. 4, n 11, p 23-27, 2014. 3. RIBEIRO, J. P. Participação do pai na gestação, parto e puerpério: refletindo as interfaces da assistência de enfermagem. REVISTA ESPAÇO PARA A SAÚDE | Londrina | v. 16 | n. 3 | p. 73-82 | jul/set. 2015. 4. OLIVEIRA, A. S. S. et al. Percepção de mulheres sobre a vivência do trabalho de parto e parto. Northeast Netework Nursing Journal, v. 11. 2016. 5. TELES, L. M. R. et al. Construção e avaliação do manual educativo para acompanhantes durante o trabalho de parto e parto. Revista da Escola de Enfermagem da USP. Vol. 48, n. 6, p. 977-984, 2014. |