382 | Rede Mãe Paranaense: avaliação do Índice de Implementação por porte de municípios | Autores: Carlos Henrique Ferreira Beltrame (carlao_hb@hotmail.com) (UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA) ; Renata Andrade Teixeira (UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA) ; Rosangela Aparecida Pimenta Ferrari (UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA) ; Ana Tereza Bittencourt Guimarães (UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA) ; Sebastião Caldeira (UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA) ; Mauren Teresa Grubisich Mendes Tacla (UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA) |
Resumo: Introdução: O Ministério da Saúde reorganizou as ações de saúde materno-infantil e lançou a Rede Cegonha e, no Paraná, se deu por meio da Rede Mãe Paranaense. Objetivo: avaliar o impacto da implementação da Rede Mãe Paranaense em municípios de diferentes portes de três regionais de saúde. Método: pesquisa multicêntrica quantitativa retrospectiva transversal realizada em três Regionais de Saúde do Estado do Paraná: 9ª Foz do Iguaçu, 10ª Cascavel e 17ª Londrina, de 2010 a 2011 (antes) e de 2012 a 2013 (após) implementação da Rede, aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa, nº544.107/2014, CAAE:26317614.8.1001.0107. As fontes de dados foram: Sistema de Informação do Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento, Sistema de Nascidos Vivos, Sistema de Informação de Avaliação do Programa de Imunizações, Sistema de Informação de Mortalidade e Sistema de Informação das Regionais. Os dados foram analisados no programa XLStat2014, por portes de município (grande, médio e pequeno porte (pp1 e pp2)). Aplicou-se teste ANOVA para medidas repetidas, seguido do teste de acompanhamento de Fisher LSD. Resultado: identificou-se diferenças na implementação antes (2010 a 2011) e após (2012 a 2013) a Rede nos municípios das três Regionais. Após a implementação da Rede verificou-se crescimento das médias, em especial entre os municípios de pequeno e médio porte em detrimento dos grandes. Entre 2010 e 2011 os índices eram 70, índice adequado após implementação da Rede nos municípios das três Regionais de Saúde. Conclusão: Embora tenha sido identificada subnotificação de informações, em especial no Sisprenatal e na base regional, foi possível identificar que houve impacto positivo após a implementação da Rede, em especial nos municípios de pequeno e médio porte das três regionais de saúde. Descritores: Avaliação de Programas e Projetos de Saúde, saúde da criança, saúde da mulher.
Referências: Brasil. Ministério da Saúde. Manual prático para implementação da Rede Cegonha. Brasília: [Internet], 2011. [acesso em 1 out. 2015]; [s.n.]. Disponível em: www.saude.mt.gov.br/arquivo/3062 Huçulak MC, Paterlini OLG. Rede Mãe Paranaense - relato de experiência. Espaço para a saúde [periódicos na internet], 2014 abr. Londrina [acesso em 1 out. 2015], 15(1):77-86. Disponível em: http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/espacoparasaude/article/viewFile/18347/pdf_22 Mendes EV. As redes de atenção à saúde. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde; 2011. Paraná. Secretaria de Estado da Saúde do Paraná. Superintendência de Atenção à Saúde. Linha Guia: Rede Mãe Paranaense. [Internet], 2014 [acesso em 1 out. 2015]. Disponível em: |