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Anais :: 69° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 371


371

A UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA E OS CONFLITOS: DESAFIOS PARA O ENFERMEIRO

Autores:
Camila Lourenço Duarte (camiladurate94@gmail.com) (Centro Universitário São Camilo) ; Andrea Matos (Centro Universitário São Camilo) ; Janize Silva Maia (Centro Universitário São Camilo) ; Luiz Faustino dos Santos Maia (Estácio FNC)

Resumo:
Introdução: A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é um ambiente essencialmente estressor em função da alta complexidade do atendimento prestado, de sua estrutura física e da grande circulação de pessoas. Neste cenário, o conflito é uma consequência natural. Oriundo da disparidade de valores, sentimentos, ideias e compreendido como indício de má administração organizacional, o conflito era censurado, indeferido ou gerenciado de forma indecorosa, no entanto, desde o século XX, passou a ser visto como natural ou provável. Objetivo: Evidenciar a ação do enfermeiro intensivista na mediação de conflitos. Descrição metodológica: Relato de experiência vivenciada na UTI de uma instituição hospitalar privada da zona sul de São Paulo, durante o estágio de gestão em Enfermagem no período de fevereiro a abril de 2017. Resultados: A UTI reúne equipes multiprofissionais especializadas no atendimento de casos que requerem atenção e monitoramento permanentes. A presença do conflito potencializa os fatores estressores no ambiente intensivista. As causas dos conflitos interpessoais, predominantes na UTI estagiada, foram comunicação insatisfatória, incompatibilidades de temperamento, competição, conflitos de interesses e mudanças operacionais na assistência. Dentre as estratégias de administração destes conflitos estão o compromisso, a competição, a cooperação/acomodação, a amenização e a colaboração, sendo esta última observada na ação do enfermeiro, por meio do respeito e boa vontade com os membros da equipe, do compartilhamento de informações, flexibilidade, escuta sensível e esclarecimento de seu posicionamento e das expectativas da instituição. Conclusão: a mediação de conflitos favorece a manutenção de um ambiente estável de trabalho. Contribuições para a Enfermagem: o enfermeiro mediador promove qualidade na assistência aos pacientes que carecem de cuidados intensivos. Descritores: Administração de serviços de saúde; Enfermagem de Cuidados Críticos; Liderança.


Referências:
MARQUIS, Bessie L.; HUSTON, Carol J. Administração e liderança em enfermagem: teoria e prática. Porto Alegre: Artmed, 2010. 671 p. MARTA, Cristiano Bertolossi et al. Gestão de conflitos: competência gerencial do enfermeiro. Revista de Pesquisa: cuidado e fundamental, Rio de Janeiro, v. 01, p.604-8, 2010. Disponível em: . Acesso em: 14 abr. 2017. PADILHA, Katia Grillo et al (Org.). Enfermagem em UTI: cuidando do paciente crítico. Barueri, SP: Manole, 2010.