Imprimir Resumo


Anais :: 69° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 345


345

CUIDADO DE ENFERMAGEM A CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM TRATAMENTO POR USO DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS

Autores:
Ângela Gonçalves da Silva Pagliace (angela.enfermagem@hotmail.com) (Hospital Universitário do Oeste do Paraná - HUOP) ; Nívea Elizete Liell (Hospital Universitário do Oeste do Paraná - HUOP) ; Arivane Hillebrand Junges (Hospital Universitário do Oeste do Paraná - HUOP) ; Tatiane Andreia Gebert (Hospital Universitário do Oeste do Paraná - HUOP) ; Eliane Salete Frizon Orleinik (Hospital Universitário do Oeste do Paraná - HUOP) ; Abílio José Barbosa (Hospital Universitário do Oeste do Paraná - HUOP)

Resumo:
O cuidado de enfermagem a crianças e adolescentes em tratamento por uso de substâncias psicoativas requer comunicação eficiente e conhecimento das especificidades dessa fase do desenvolvimento humano (ROZIN, ZAGONEL, 2012). O objetivo dessa pesquisa foi descrever o cuidado de enfermagem a crianças e adolescentes em tratamento, no hospital geral, por uso de substâncias psicoativas. Trata-se de uma pesquisa qualitativa exploratória realizada em uma Unidade Psiquiátrica, destinada ao tratamento de crianças e adolescentes, usuários de substâncias psicoativas, de um hospital geral de ensino do oeste do Paraná. Participaram da pesquisa 15 profissionais da equipe de enfermagem. Coleta realizada por meio de entrevistas semiestruturadas nos meses de novembro e dezembro de 2014. Análise de dados conforme Análise Temática Categorial proposta por Bardin (2009). Os dados foram organizados em duas categorias: "O cuidado de enfermagem" e, "O preconceito a crianças e ao adolescente em desintoxicação". Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética da Unioeste, sob Parecer número: 714.950. Conforme os participantes há uma compreensão da equipe sobre a necessidade de cuidado mais direcionado ao indivíduo que sofre sem a preocupação em desenvolvimento de técnicas, com uso da comunicação que possibilita conhecer o contexto social em que essa criança ou adolescente estava inserido, para o planejamento do cuidado. Os participantes mencionaram que existe preconceito advindo de profissionais de fora da unidade. Espera-se que os resultados dessa pesquisa possam propiciar a reflexão crítica de profissionais que desenvolvem sua prática com crianças e adolescentes em tratamento por uso de substâncias psicoativas.


Referências:
BARDIN, L. Análise de conteúdo. 9ª ed. Edições, 2009. 281p. ROZIN, L.; ZAGONEL, I. P.S. Fatores de risco para dependência de álcool em adolescentes. Acta Paul Enferm. Vol. 25, n. 2, p: 314-8, 2012.