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Anais :: 69° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 333


333

EDUCAÇÃO EM SAÚDE: POTENCIALIDADES E FRAGILIDADES SOB A ÓTICA DE AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE

Autores:
Ana Raelly Gois da Costa (annaraelly85@hotmail.com) (Universidade Regional do Cariri) ; Gabriel Fernandes Pereira (Universidade Regional do Cariri) ; Antonia Rafaela Araújo da Silva (Universidade Regional do Cariri) ; Rosely Leyliane dos Santos (Universidade Regional do Cariri) ; Maria de Fatima Antero Sousa Machado (Universidade Regional do Cariri) ; Viviane Martins da Silva (Universidade Regional do Cariri)

Resumo:
Os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) integram a equipe da Estratégia Saúde da Família (ESF) estando em contato permanente com a comunidade e realizando atividades de educação em saúde. A educação em saúde é compreendida como prática social que propicia autonomia aos sujeitos por meio do diálogo. O estudo objetivou conhecer as facilidades e dificuldade dos ACS em realizar atividades de educação em saúde. Trata - se de uma pesquisa descritiva com abordagem qualitativa envolvendo 16 ACS pertencentes a uma Unidade de Saúde com três ESF. Estabeleceu-se como critérios de inclusão: atuar como ACS há no mínimo, seis meses; e exclusão: está ausente do serviço durante a coleta. A coleta de dados foi realizada entre setembro e outubro de 2014 por meio de um roteiro de entrevista semiestruturada. O estudo seguiu às recomendações da Resolução 510/16 e foi aprovado pelo parecer: 904.505. Dentre as potencialidades, identificaram-se o vínculo que os ACS estabeleciam, em virtude do seu tempo de atuação com a população. Isto é potencial ao se conceber que a atuação do ACS ajuda a intervir e prevenir problemas junto à comunidade. Outro fator positivo foi a comunicação dos ACS com os demais profissionais da equipe. O trabalho em equipe promove a integração entre os envolvidos e auxilia na condução da educação em saúde. É possível obter êxito nas ações e ter melhores resultados. Em relação às fragilidades, evidenciaram-se dificuldades em se trabalhar com o público adolescente em detrimento dos demais públicos; outras dificuldades referiram-se a falta de insumos para às atividades educativas. Logo, é necessário repensar as práticas de educação em saúde desempenhadas por estes profissionais para superar as fragilidades identificadas na perspectiva de fortalecer seu desempenho laboral. No que tange à enfermagem, cabe ao profissional enfermeiro, estimular práticas educativas e fortalecer o trabalho entre a equipe de saúde. Descritores: Agentes Comunitários de Saúde, Educação em Saúde.


Referências:
SANTOS, L. P. G. S. dos; FRACOLLI, L. A. O Agente Comunitário de Saúde: possibilidades e limites para a promoção da saúde. Rev. esc. enferm. USP, São Paulo, v. 44, n. 1, p. 76-83, mar. 2010. SOUZA, K. M. et al. Práticas pedagógicas de Educação Popular em Saúde e a formação técnica de Agentes Comunitários de Saúde no município do Rio de Janeiro, Brasil. Interface Comunicação(Botucatu); v. 18, Supl 2, p.1513-1522, 2014.