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Anais :: 69° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 326


326

Febre amarela: perfil epidemiológico do surto de 2016-2017 no Brasil

Autores:
Ana Cecilia Silvestre (ceci_ssa@hotmail.com) (UNCISAL) ; Daniglayse Santos Vieira (UNCISAL) ; Daiane Leite de Almeida (UNCISAL) ; Thalita da Silva Pereira (UUCISAL) ; Marilucia Mota de Moraes (UNCISAL)

Resumo:
A febre amarela é uma doença infecciosa grave, causada por vírus e transmitida por mosquitos em áreas urbanas(Aedes aegypti) ou silvestres (Haemagogus). Geralmente, quem contrai este vírus não chega a apresentar sintomas ou os mesmos são muito fracos. A forma mais grave da doença é rara e costuma aparecer após um breve período de bem-estar (1,2). Este estudo tem como objetivo descrever e analisar a situação epidemiológica atual da febre amarela no Brasil, com ênfase no ultimo surto ocorrido em dezembro do ano de 2016. Os dados foram coletados no Departamento de Informática do SUS (DATASUS), com base nas notificações de estados e municípios que apresentaram casos suspeitos de febre amarela durante o período de dezembro de 2016 a abril de 2017, assim como foi realizado um levantamento bibliográfico que discutem sobre o tema. Os resultados apontaram que os estados mais atingidos pelo surto foram Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Bahia e Rio de Janeiro, sendo o sexo masculino em faixa etária economicamente ativa mais atingidos pela doença com uma taxa de letalidade entre os casos confirmados de 33,5%. Como ação prioritária de combate, o Ministério da saúde distribuiu um total de 23,6 milhões de doses da vacina para os estados que geraram um maior número de notificações, na tentativa de conter a circulação viral impedindo que a febre amarela torne-se novamente uma doença urbana no país.


Referências:
1.BRITO, L. B. M. et al. Febre amarela: uma revisão de literatura. Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research-BJSCR, v.8, n.3, p.61-65, 2014 2. RIBEIRO, M.; ANTUNES, C. M. F. Febre amarela: estudo de um surto. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, v.42, n. 5, p. 523-531, 2009.