Imprimir Resumo


Anais :: 69° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 286


286

GRUPO DE CONVIVÊNCIA COM ESTRATÉGIA DE PREVENÇÃO DE PATOLOGIAS CRÔNICAS

Autores:
Adnycleive Santos Costa (adnycleivecosta@hotmail.com) (Acadêmica de Enfermagem da Universidade Federal de Sergipe) ; Raquel dos Reis Tavares (Enfermeira, Mestre em Saúde Coletiva, Enfermeira do Programa Saúde da Família do Município de Aracaju, Enfermeira Assistencial do Hospital Universitário da UFS) ; Rosana Marques de Menezes (Assistente social da prefeitura municipal de Aracaju, Pós graduada em gestão de saúde pública, Mestre em educação, Professora da Universidade Tiradentes.) ; Jose Paulo Agustinho dos Santos (Acadêmico de Enfermagem da Universidade Tiradentes) ; Gilvânia Maria Santos de Jesus (Acadêmica de Enfermagem da Universidade Federal de Sergipe) ; Lais Regina Santos Nazário (Acadêmica de Enfermagem da Universidade Federal de Sergipe)

Resumo:
A transição demografia trouxe para a enfermagem desafio que engloba desde o aumento na prevalência das patologias crônicas à necessidade de se estimular hábitos saudáveis. Como estratégia de enfrentamento e de ampliação de acesso temos o funcionamento de um grupo de convivência com idosos da área adscrita de uma Unidade de Saúde da Família. Os objetivos são a prevenção de complicações decorrentes de patologias, estimular a adoção de hábitos saudáveis, como também ampliar a rede de convivência dos idosos participantes. Semanalmente ocorre atividade física realizada pelos discentes de educação física de uma Universidade e uma vez por semana, há a monitorização das complicações crônicas com disponibilização de glicemia capilar, aferição de pressão arterial e de massa corpórea. Além de se estimular a roda de conversa sobre fisiopatologia para estimular o protagonismo do indivíduo em seu tratamento, uma vez que a terapêutica do controle de muitas patologias crônicas envolve a mudança de hábitos de vida. Os resultados foram que, nos encontros semanais pode-se perceber a preocupação com alterações de valores pressóricos, glicêmicos e de massa corporal, gerando discussões sobre ações que levaram a elas e estratégias de controle. Os idosos puderam ampliar as redes de amizades gerando possibilidades de outros momentos sociais de interação. Conclui-se que com a criação de grupos, os idosos ficam melhor monitorizados e conseguem obter conhecimentos sobre práticas saudáveis. As implicações para a enfermagem é que com a coordenação de grupos de convivência a enfermagem pode utilizando tecnologia leve realizar inúmeras ações de prevenções de agravos.


Referências:
BRASIL. Estratégia para o cuidado da pessoa com doença crônica. Caderno da atenção básica 35 - Brasília: Ministério da Saúde, 2014.