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Anais :: 69° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 258


258

Programa Olho Vivo: A Enfermagem testando a acuidade visual de crianças e adolescentes com Doença Falciforme.

Autores:
Maria Lucia de Araujo Leopoldo (lualeopoldo07@yahoo.com.br) (Enfermeira, Doutora em Ciências da Educação com ênfase em Educação Professora Adjunta da Universidade Federal de Juiz de Fora - MG.) ; Zuleyce Maria Lessa Pacheco, (Doutora em Enfermagem, Professora da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora - MG.) ; Ludimila Fortunato Ribeiro de Castro, (acadêmica do 9° período de Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora - MG.) ; Guilherme Sacheto Oliveira, Enfermeiro, Especialista Em Saúde da Família (Universidade Federal de Juiz de Fora, Mestrando em Enfermagem pela Universidade Federal de Juiz de Fora, Enfermeiro da ESF em Cataguases -MG.) ; Daniele de Fátima do Carmo Chandreti, (acadêmica do 9° período de Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora - MG.)

Resumo:
Introdução: A doença falciforme (DF) é uma das enfermidades genéticas e hereditárias resultante da mutação no gene que produz a hemoglobina A, originando outra, mutante a hemoglobina S, de herança recessiva. Nas crianças com DF dá-se uma atenção diferenciada para a saúde ocular, pois surgem complicações oculares em razão dos processos vaso-oclusivos na circulação dos olhos.¹ O aparelho da visão tem um papel fundamental, motivador na comunicação de ações no desenvolvimento e promoção da qualidade de vida das crianças. Ocorrendo nos primeiros anos de vida, sendo um estímulo motivador para a comunicação e realização de ações.² Objetivos:Avaliar a Acuidade Visual das crianças e adolescentes em tratamento no Hemocentro Regional de Juiz de Fora - MG e verificar a prevalência de déficit visual desses participantes. Metodologia:Estudo quantitativo de delineamento transversal, aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da UFJF em parceria também com a Secretaria de Educação e o Departamento da Criança e Adolescente. Totalizando 66 participantes de 6 a 18 anos, que fazem tratamento com boa articulação da fala e do pensamento. Primeira etapa: Aplicação do Teste de Acuidade Visual - a escala de Snellen, posteriormente encaminhamento ao oftalmologista dos que apresentaram déficit visual. Resultados: Das 16 crianças e adolescentes encaminhados ao oftalmologista, 9 (56,25%) tiveram o déficit confirmado necessitando usar óculos, 4 (25%) tiveram exames complementares solicitados para confirmação ou não do déficit e 3 (18,75%) não compareceram à consulta agendada. Conclusões: Houve aproximação do acadêmico de enfermagem com o paciente portador de DF. A triagem oftalmológica tornou-se uma técnica confiável de fácil execução, detectando problemas de saúde ocular, assim como, os psicopedagógicos. Contribuições/implicações/ Enfermagem: É primordial o desenvolvimento de projetos de extensão vinculados à pesquisa, com a efetivação de ações voltadas para a prevenção e promoção da saúde ocular dos participantes com Doença Falciforme e a enfermagem.


Referências:
¹Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Hospitalar e de Urgência. Doença falciforme: diretrizes básicas da linha de cuidado / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Especializada e Temática. - Brasília: Ministério da Saúde, 2015. 82 p. il. ²ZANONI LZ, et al. Prevalência da baixa acuidade visual em alunos do primeiro ano do ensino fundamental de uma escola pública. Revista da AMRIGS, Porto Alegre. 2010 jan-mar; 54(1): 19-24.