217 | Atuação do Enfermeiro no Referenciamento e Contrarreferenciamento às Pessoas com Amputação | Autores: Micheli Leal Ferreira (micheli_leal@yahoo.com.br) (Enfermeira. Mestre e Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem (PEN) da UFSC.) ; Mara Ambrosina de Oliveira Vargas (Enfermeira. Doutora em Enfermagem UFSC. Docente Graduação e Pós-Graduação Departamento Enfermagem UFSC.) ; Ana Maria Fernandes Borges Marques (Enfermeira. Mestre e Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem (PEN) da UFSC.) ; Caroline Porcelis Vargas (Enfermeira. Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem (PEN) da UFSC.) ; Daniella Karine Souza Lima (Enfermeira. Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem (PEN) da UFSC.) ; Daiane Trentin (Enfermeira. Mestre e Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem (PEN) da UFSC.) |
Resumo: Introdução: A pessoa submetida à amputação vive um processo que comporta distintas e severas mudanças, a melhor adaptação está relacionada ao processo de assistência recebido. Reabilitar uma pessoa com amputação (PA) é uma ação que envolve os três níveis de atenção à saúde. Intervenções precoces e intensivas de um enfermeiro qualificado, com habilidades e conhecimentos para dar instruções, apoiar e auxiliar a PA, ajuda a diminuir as complicações, bem como otimizar os resultados(1,2). Objetivos: Descrever a atuação dos enfermeiros no referenciamento e contrarreferenciamento de serviços de saúde às PA. Metodologia: Estudo qualitativo desenvolvido em Florianópolis/SC. Os dados foram organizados com auxílio do software ATLAS.ti 7.5.6 e analisados com base na análise de conteúdo. Reultados: As portas de entrada mais procuradas foram as Unidades Básicas de Saúde, o serviço de Emergência e o Centro Catarinense de Reabilitação. Os enfermeiros mostraram-se autônomos e capacitados para realizar os encaminhamentos, entretanto, observou-se que o foco inicial é oferecer a melhor assistência à PA e quando necessário encaminhar para um atendimento especializado. Conclusões: A integralidade, bem como a continuidade na assistência à saúde da PA vem sendo prejudicada pela comunicação ineficaz entre os distintos níveis de atenção e isso reflete em um processo de reabilitação demasiadamente demorado e caro para o Sistema Único de Saúde. Ficou comprovado que a referência e a contrarreferência não são ações isoladas e sim partes primordiais do processo de assistência, entretanto, necessitam de padronização e criação de instrumentos de amparo que direcionem as ações e facilite o acesso. Contribuições para a Enfermagem: Considera-se que outros estudos nesta linha de investigação sejam realizados, para amparar necessidades de capacitação, definir um fluxo de atendimento e fortalecer o processo de referência e contrarreferência. Uma sugestão é a criação de um protocolo de atendimento à PA. Descritores: Amputação; Enfermagem; Assistência à Saúde.
Referências: 1 - PRICE, Brigitte. et al. Managing patients following a lower limb amputation. J of Comparative Neurology. 2015 [acesso 2015 ago. 10]; 29(3):26-33. Disponível em: http://www.jcn.co.uk/files/downloads/articles/jcn-06-2015-10-managing-patients-following-a-lower-limb-amputation.pdf 2 - REN, Meng. et al. Effect of Intensive Nursing Education on the Prevention of Diabetic Foot Ulceration Among Patients with High-Risk Diabetic Foot: A Follow-Up Analysis. Diabetes technology & therapeutics. 2014 [acesso 2015 ago. 04]; 16(9):576-581. Disponível em: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25004241. * Estudo apresentado como parte do resultado da dissertação sob o título "O processo de referência e contrarreferência na assistência à saúde das pessoas com amputação na perspectiva do enfermeiro", vinculado ao Grupo de Pesquisa Práxis - Trabalho, Educação, Saúde e Cidadania da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), desenvolvido em 2015. |