211 | PET-GRADUASUS: RELAÇÕES INTERPESSOAIS NA HUMANIZAÇÃO DO CUIDADO DE ENFERMAGEM | Autores: Maria Cicera dos Santos de Albuquerque (cicera.albuquerque@hotmail.com) (Escola de Enfermagem e Farmácia (ESENFAR), Universidade Federal de Alagoas (UFAL)) ; Débora de Souza Santos (Escola de Enfermagem e Farmácia (ESENFAR), Universidade Federal de Alagoas (UFAL)) ; Danielly Santos dos Anjos (Escola de Enfermagem e Farmácia (ESENFAR), Universidade Federal de Alagoas (UFAL)) ; Edlamar Badeira da Silva (Unidade de Saúde da Família Denisson Menezes, Secretaria Municipal de Saúde de Maceió (SMSM)) ; Nataly Mayara Cavalcante Gomes (Escola de Enfermagem e Farmácia (ESENFAR), Universidade Federal de Alagoas (UFAL)) ; Camila Moureira da Silva (Escola de Enfermagem e Farmácia (ESENFAR), Universidade Federal de Alagoas (UFAL)) |
Resumo: Introdução: A enfermagem é uma profissão em que o cuidado prescinde das competências relacionais, é com o outro que a relação interpessoal acontece no campo desta profissão, assim o enfermeiro necessita desenvolver as habilidades sociais na perspectiva do cuidado integral desde a sua formação1,2. Objetivos: Relatar a experiência das reuniões do grupo enfermagem do Pet-Saúde GraduaSUS em que foram discutidas importância das relações interpessoais no currículo de enfermagem. Metodologia: Estudo exploratório-descritivo, do tipo relato de experiência, ocorrido na sala de reunião do PET do curso de enfermagem da Ufal, relata-se o processo de construção nas reuniões, sobre à mudança curricular do curso de enfermagem e sua relação com os fundamentos das relações interpessoais. Participaram os integrantes do Pet-Saúde GraduaSUS Grupo Enfermagem da Ufal: 06 estudantes, 04 tutoras, 05 preceptoras e 02 representantes do Núcleo Docente Estruturante do curso de enfermagem/Ufal. Resultados: Nas discussões foram consideradas a importância da abordagem das relações interpessoais na formação de enfermeiros, tendo em vista que é facilitadora da comunicação terapêutica, mediadora de conflitos, proporciona compreensão do outro, o saber escutar, favorece o diagnóstico de enfermagem, a adesão ao tratamento, participação da família bem como facilita o processo de ensino-aprendizagem entre os docentes e estudantes de enfermagem. Os estudantes manifestaram a necessidade em desenvolver habilidades relacionais para além das técnicas. Conclusão: A relação interpessoal incorporada a prática profissional permite que o enfermeiro se comunique de maneira acessível, garanta a confidencialidade, prime pela interação entre os profissionais da equipe de enfermagem, com os outros profissionais da saúde, com os usuários dos serviços, familiares e comunidade, adote uma prática de atenção integral, voltada para o SUS. Implicações para Enfermagem: Melhorar os cuidados de enfermagem com a utilização da relação interpessoal como tecnologia leve e humanizada na formação do enfermeiro.
Referências: 1. Lopes, RCC; Azeredo, ZAS; Rodrigues, RMC. Competências relacionais: necessidades sentidas pelos estudantes de enfermagem. Revista Latino-Americana de Enfermagem, Ribeirão Preto, 2012, 20,(6): 1081-1090. 2. Kestenberg, CCF. A habilidade empática é socialmente aprendida: um estudo experimental com graduandos de enfermagem. Rev. enferm. UERJ, Rio de Janeiro, 2013: 21(4):427-33. 3. Camillo, SO; Silva, AL; Nascimento, AJ. Percepções do graduando de enfermagem sobre a dimensão humana no seu aprendizado. Rev Latino-am Enfermagem. Ribeirão Preto, 2007:15(2):207-213. |