201 | ALUSÃO AOS DESAFIOS DO PRÉ-NATAL DE BAIXO RISCO FRENTE A CONSULTA DE ENFERMAGEM | Autores: Joyce Neire Vidal Alexandre (joyceneire@hotmail.com) (INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL) ; Candice Heimann (UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO) ; Cintya Raiza Nascimento dos Santos (UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO) ; Gilvanessa Rodrigues de Souza (UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO) ; Rosselyne Kelle de Moura Afonso (FACULDADE METROPOLITANA DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA) ; Thiago de Souza Araújo (UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO) |
Resumo: Introdução: Um dos principais objetivos da assistência pré-natal é a identificação de fatores que possam colocar a saúde materna e fetal sob riscos de eventos adversos durante todo o período gestacional até o pós-parto e a intervenção no momento certo para evitar as consequências desses riscos. Objetivo: Relacionar os desafios da consulta de enfermagem durante o pré-natal de baixo risco. Método: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura da literatura com artigos completos publicados entre os anos de 2012 e 2016, em português. Resultados: Existem alguns aspectos desafiadores importantes em relação às atitudes do profissional enfermeiro durante sua consulta a gestante, centrados no modelo de educação tradicional, onde não se há espaço para perguntas e para um processo de comunicação efetivo entre o enfermeiro e a cliente. O acúmulo de funções pelo enfermeiro também prejudica a realização da consulta de enfermagem e a deficiência ou até mesmo falta de recursos humanos e materiais representa um importante obstáculo para a implantação das ações de enfermagem. Outros entraves também são evidenciados com frequência, tais como a demora no resultado dos exames solicitados, a ausência de referência e contra referência, e a própria tecnologia informacional do Sistema Único de Saúde (SUS).Conclusões: A elaboração de um plano de assistência de enfermagem na consulta de enfermagem pré-natal, estabelecendo as intervenções, orientações e encaminhamentos a outros serviços podem minimizar as dificuldades e promover as competências, de forma interdisciplinar das ações, juntamente com outras respectivas áreas visando o bem estar da gestante de baixo risco.Frente a este contexto, cabe ao enfermeiro explorar as suas qualidades gerenciais e humanas através de cursos de aperfeiçoamento e interação com a equipe de saúde, buscando um ambiente de trabalho satisfatório que permita a oportunidade de relacionar-se com as gestantes e seus familiares em prol de uma assistência de qualidade e humanizada.
Referências: AMARAL, Marta Araújo et al. Prática do acolhimento na assistência pré-natal: limites, potencialidades e contribuições da enfermagem. Revista da Rede de Enfermagem do Nordeste, v.5, n. 2, 2013. CARDOSO, Mirian Domingos et al. Percepção de gestantes sobre a organização do serviço/assistência em um pré-natal de baixo risco de Recife. Revista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental Online, v. 8, n. 4, p. 5017-5024, 2016. CARRARA, Gisleangela LR; OLIVEIRA, Jéssica Priscila. Atuação do enfermeiro na educação em saúde durante o pré-natal: uma revisão bibliográfica. Revista Fafibe [Internet], v. 1, n. 6, p. 96-109, 2013. COSTA, Christina Souto Cavalcante et al. Características do atendimento pré-natal na Rede Básica de Saúde. Revista Eletrônica de Enfermagem, v. 15, n. 2, p. 516-22, 2013. DUARTE, Sebastião Junior Henrique; MAMEDE, Marli Villela. Estudo das competências essenciais na atenção pré-natal: ações da equipe de enfermagem em Cuiabá, MT. Enfermagem em Foco, v. 3, n. 2, 2012. |