197 | Diagnóstico de enfermagem Estilo de vida sedentário em portadores de Diabetes Mellitus | Autores: Jaqueline Galdino Albuquerque Perrelli (jaquelinealbuquerque@hotmail.com) (Universidade Federal de Pernambuco) ; Jefferson Bezerra da Silva (Universidade de Pernambuco) ; Dulcilene de Araújo (Universidade de Pernambuco) |
Resumo: Introdução: O excesso de peso, a obesidade e o sedentarismo são, em grande parte, os principais responsáveis pelo aumento da prevalência do DM. Objetivo: Identificar o diagnóstico de enfermagem Estilo de Vida Sedentário em pacientes diabéticos, de acordo com a taxonomia da NANDA I. Métodos: Estudo transversal realizado em uma Unidade de Saúde da Família (USF) da cidade do Recife - PE. A amostra foi composta por 104 pacientes com diagnóstico médico de Diabetes Mellitus tipo II. Para a coleta dos dados, foi utilizado um instrumento validado elaborado a partir das características definidoras e fatores relacionados do diagnóstico. A presença ou ausência do Estilo de vida sedentário foi determinada pela concordância absoluta entre três avaliadores. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisas com seres humanos. Resultados: O diagnóstico de enfermagem Estilo de Vida Sedentário foi encontrado em 91,30% dos pacientes. As características definidoras mais frequentes foram: Não realiza atividades físicas no tempo de lazer (99,1%), capacidade cardiorrespiratória diminuída (88,4%), verbaliza preferência por atividades com pouco exercício físico (87,5%), escolhe rotina diária sem exercícios físicos (83,7%) e excesso de peso (77,9%). Os fatores relacionados com maiores percentuais foram: Falta de recursos para a prática de exercícios físicos (96,1%), intolerância à atividade (93,2%), falta de apoio social para a prática de exercícios físicos (92,3%) e falta de treino para fazer o exercício físico (91,3%). Conclusão: A análise do diagnóstico de enfermagem estilo de vida sedentário possibilita ao enfermeiro operacionalizar uma assistência planejada, a partir de problemas identificados, acarretando em ações mais eficazes. Considerações para a Enfermagem: Os resultados descreveram os principais indicadores clínicos presentes nesses pacientes que deverão subsidiar as intervenções de enfermagem futuras.
Referências: Martins MJR, José HMG. Avaliação do risco de diabetes tipo 2 nos cuidados de saúde primários. Rev. Enferm. UFPE on line. 2013;7(10):5896-5906. Herdman TH, Editor. Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificação 2015-2017. Porto Alegre: Artmed. 2015. |