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Anais :: 69° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 177


177

RESTRIÇÕES PARA O TRABALHO EM PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM

Autores:
Fabio José da Silva (fabiojoseph@usp.br) (Hospital Universitário da USP) ; Ana Paula Pelegrini Ratier (Hospital Universitário da USP) ; Vanda Elisa Andres Felli (Escola de Enfermagem da USP) ; Patrícia Campos Pavan Baptista (Escola de Enfermagem da USP) ; Silmar Maria da Silva (Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo) ; Vinicius Gomes Barros (Escola de Enfermagem da USP)

Resumo:
Introdução: As doenças musculoesqueléticas estão entre as principais causas de restrições em trabalhadores de enfermagem. Objetivo - identificar as restrições para o trabalho na equipe de enfermagem. Método - Estudo exploratório quantitativo de recorte transversal desenvolvido no Hospital Universitário da Universidade de São Paulo com a equipe de enfermagem. Os dados foram coletados por meio de questionários sociodemográficos e profissionais e submetidos à análise de frequências relativas e absolutas. Resultados - Dos 379 participantes do estudo, 54 (14%) declararam uma ou mais restrições para o trabalho. Desses, 94% eram do sexo feminino, com média de idade de 48 anos. A maioria (55%) era composta por técnicos de enfermagem, seguidos dos enfermeiros (46%) e dos auxiliares de enfermagem (17%). Trabalhavam no turno da manhã 46% dos trabalhadores, 35% à tarde e 19% à noite. As restrições mais frequentes foram: transferência de pacientes para o leito, maca e/ ou cadeira de rodas (68%), seguidas da higienização de pacientes em alta-dependência para os cuidados de enfermagem (42%) e encaminhamento de pacientes em maca e/ ou cadeira de rodas entre as unidades (37%). Nesse contexto os trabalhadores apresentam elevados índices de presenteísmo. Conclusões - Evidencia-se a necessidade de implementação de estratégias de intervenções para a prevenção das doenças musculoesqueléticas e combate às restrições para as atividades de enfermagem, em busca da melhoria da longevidade no trabalho e qualidade da assistência em enfermagem. Contribuições para a Enfermagem - A vigilância em saúde do trabalhador, enquanto estratégia instrumentaliza o gerenciamento de recursos humanos e permite detectar precocemente o presenteísmo na enfermagem.


Referências:
Silva FJ. Capacidade para o trabalho e presenteísmo em trabalhadores de enfermagem: propostas de intervenções gerenciais [tese]. São Paulo: Escola de Enfermagem, Universidade de São Paulo; 2016.