118 | O conhecimento das pessoas portadoras de diabetes sobre o uso de insulina | Autores: Raniella Ramos de Lima - Enfermeira, Residente Em Infectologia Pela Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas. Maceió, Al, Brasil. E-mail: Raniellaramos_live@hotmail.com (raniellaramos_live@hotmail.com) (Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas) ; Irena Penha Duprat - Enfermeira, Mestre Em Enfermagem. Professora da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (uncisal). Maceió, Al, Brasil. E-mail: Irena.penha@gmail.com (Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas) ; Cristiane Maria Alves Martins - Enfermeira, Especialista Em Gerenciamento Em Enfermagem, Ativação de Processos de Mudança Na Formação de Profissionais de Saúde, Mestre Em Saúde Pública, Docente da Uncisal, Cristiane.martins@uncisal.edu.br (Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas) |
Resumo: Introdução: A terapia insulínica representa um avanço no tratamento do Diabetes Mellitus, que objetiva o controle metabólico para a redução das complicações geradas pela doença. Para a aplicação da insulina são necessários métodos que, seguidos de forma correta, diminuam os riscos de complicações, como a escolha do instrumental adequado, domínio da técnica e rodízio dos sítios de aplicação na pele (CANDIDO, 2002). Objetivo: avaliar o conhecimento dos portadores de diabetes sobre o uso da insulina. Metodologia: Estudo descritivo com abordagem quantitativa, realizado em uma Estratégia Saúde da Família de Maceió-AL, com 13 portadores de diabetes mellitus tipo 2. A coleta de dados ocorreu entre janeiro e abril de 2016, através de questionário estruturado, após aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa, CAAE nº: 51055915.9.0000.5011. Resultados: 53,8% dos participantes eram mulheres, 84,6% eram idosos, 23,1% eram analfabetos; 46,2% faziam autoaplicação de insulina, 53,8% relataram que administravam a medicação imediatamente após sua retirada da geladeira, 53,8% nem sempre e 23,1% nunca realizavam o rodízio dos locais de aplicação e 53,9% apresentaram um ou mais tipo de complicações nas regiões de aplicação. Conclusões/Contribuições: Existe um déficit de conhecimento dos portadores de diabetes quanto o uso de insulina sendo necessária uma reorientação sobre a importância dos cuidados básicos a fim de prevenir complicações nos locais de aplicação bem como diminuir riscos que venham a interferir na qualidade de vida destes pacientes. Neste contexto, os profissionais enfermeiros podem contribuir diretamente para uma melhor aceitação do tratamento pelo usuário de insulina e ajudar nas ações de autocuidado. Descritores: Diabetes mellitus tipo 2; Insulinoterapia; Educação em Saúde
Referências: CANDIDO, C.B.; ZANETTI, M. L.; PRADO, K. R. Complicações locais na pele relacionadas à aplicação de insulina. R. Enferm. UERJ, v.10, n.1, p.38-40, 2002. |