108 | Transtornos depressivos entre acadêmicos de enfermagem | Autores: Ninalva de Andrade Santos (ninalvasantos@yahoo.com.br) (Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia) ; Silvio Arcanjo Matos Filho (Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia) ; Cristian Lucas dos Santos Bezerra (Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia) ; Laís Gonçalves dos Santos (Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia) ; Sávio Luiz Ferreira Moreira (Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia) ; Vinícius Santos Barros (Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia) |
Resumo: O alto índice de transtornos depressivos, cujos dados se aproximam dos relacionados com a hipertensão arterial sistêmica e a diabetes mellitus, constituem o quarto agravo de maior custo no atendimento hospitalar, representando importante problema de saúde pública1. O estudo objetivou verificar a frequencia de transtornos depressivos entre acadêmicos do curso de enfermagem. Trata-se de revisão de literatura cujos dados foram obtidos a partir da seleção de artigos disponibilizados nas bases de dados Scielo, Biblioteca Virtual de Saúde e Medline. Utilizou-se como descritores os termos depressão, estudantes, acadêmicos e enfermagem. Foram selecionados quinze artigos publicados entre 2005 e 2016. A maioria dos artigos selecionados utilizou o Inventário de Beck para identificação dos transtornos depressivos entre os acadêmicos de enfermagem. Na maioria dos artigos analisados os casos de transtornos depressivos identificados se aproximam da média da população geral², havendo maior frequência entre os solteiros, acadêmicos dos semestres iniciais (contato inicial com os pacientes) e último ano curso de enfermagem (incerteza frente ao mercado de trabalho e insegurança para assumir a profissão sem a supervisão docente), menor poder aquisitivo, do sexo feminino sendo que a vulnerabilidade para estes transtornos aumenta em função do nível de stress. Conclui-se ser emergente a implementação de estratégias para diagnóstico precoce e tratamento dos acadêmicos com transtornos depressivos buscando formar profissionais com capacidade de atuarem de modo a atenderem as prerrogativas inerentes as atividades profissionais, bem como, melhor qualidade de vida pessoal.
Referências: 1. Mesquita, AM. Depressão entre estudantes de cursos da área da saúde de uma universidade de Mato Grosso. Journal Health NPEPS. 2016; 1(2):218-230. 2. Furegato, ARF et al. Depressão entre estudantes de dois cursos de enfermagem: autoavaliação da saúde e fatores associados. Rev. psiquiatr. clín., São Paulo , v. 33, n. 5, p. 239-244, 2006 . |