105 | O papel do enfermeiro frente à sexualidade da pessoa idosa | Autores: Monica Maria Valença de Alencar (monicavalenca@msn.com) (Centro Universitário Tiradentes - UNIT) ; Flavia da Silva (Centro Universitário Tiradentes - UNIT) ; Raiane Jordan da Silva Araújo (Centro de Ensino Superiores de Maceió - CESMAC) ; Fernanda Silva Monteiro (Docente do Centro Universitário Tiradentes - UNIT e da Universidade Federal de Alagoas - UFAL. Orientadora.) |
Resumo: Envelhecer é um processo natural. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estima que em 2050, uma em cada cinco pessoas na população mundial terá 60 anos ou mais. O tema sexualidade ainda é considerado "tabu" por parte desta população, sendo negligenciada por alguns profissionais de saúde. Este dado é facilmente observado quando observa-se a crescente incidência de idosos com infecções sexualmente transmissíveis, particularmente HIV, ressaltando a pratica sexual por pessoas mais velhas, comumente consideradas como assexuadas por grande parte da população, trazendo a tona à importância de medidas preventivas realizadas pelos profissionais de saúde. O presente estudo tem como objetivo identificar a atuação do enfermeiro diante a sexualidade do idoso. Trata-se de pesquisa descritiva de revisão bibliográfica, focada na atuação da enfermagem frente à sexualidade da terceira idade, no intervalo de tempo entre 2013 a 2017, artigos completos e gratuitos, nas bases de dados Scielo, MedLine e Periódicos Capes, pelos DeCS envelhecimento; sexualidade; idoso. No Scielo, MedLine e Plataforma Capes foram encontrados 9 artigos disponíveis cada, e dentro da temática apenas 7, 3 e 8 artigos relevantes, respectivamente. Dois artigos apareceram tanto no Scielo quanto no Capes, totalizando 16 artigos. Fica notório que o assunto sexualidade ainda é considerado tabu tanto para a sociedade e família, quanto para alguns idosos, que evitam falar sobre o assunto, apesar de ser uma prática saudável, se feita com consentimento. Algumas queixas aparecem frequentemente para justificar a ausência desta prática, como diminuição/falta de libido, dispareunia, disfunções sexuais e ausência de parceiro. Outro dado preocupante é a falta de conhecimento sobre a prática do sexo seguro, aumentando drasticamente os índices de IST nesta população. Ressalta-se importância da realização de educação sexual para os idosos, considerando que a sexualidade faz parte da promoção do bem-estar e qualidade de vida dos idosos.
Referências: VIEIRA, Kay Francis Leal; COUTINHO, Maria da Penha de Lima; SARAIVA, Evelyn Rúbia de Albuquerque. A sexualidade na velhice: Representações sociais de idosos frequentadores de um grupo de convivência. Psicologia: ciência e profissão. Brasília, v. 36 (1), p. 196-209, 2016. SANTOS, Alana Meneses; SANTOS, Fânia Cristina dos; CENDOROGLO, Maysa Seabra. Sexuality and chronic pain in long-lived females: description of interferential factors. Revista Dor. São Paulo, v. 16(1), p. 48-52, 2015. |