88 | Dificuldades dos idosos portadores de Diabetes Mellitus diante da insulinoterapia. | Autores: Luciene Corado Guedes (lucienecoradog@hotmail.com) (Mestre em Gerontologia. Docente da Escola Superior de Ciências da Saúde - Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde, Distrito Federal, Brasil.) ; Estéphany Aimeê de França Pinheiro (Discente do curso de Enfermagem da Escola Superior de Ciências da Saúde - Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde, Distrito Federal, Brasil.) |
Resumo: Introdução: Concomitante ao envelhecimento populacional, as doenças crônicas não transmissíveis, tomam maior proporção, especialmente nos países em desenvolvimento. Dentre elas, o Diabetes Mellitus (DM) que ganha uma nova dimensão, pois sua prevalência entre os idosos é alta. Muitos idosos fazem uso da insulinoterapia para o tratamento da DM, porém, a terapêutica deve ser feita de forma correta para que o resultado seja eficaz, o que pode representar uma maior dificuldade para o idoso, devido a limitações decorrentes do processo de senilidade. Objetivos: Analisar as dificuldades dos idosos portadores de Diabetes Mellitus diante da insulinoterapia. Método: Estudo descritivo e exploratório, com abordagem quali-quantitativa com coleta de dados através de questionários semi-estruturados, envolvendo 30 idosos diabéticos, a análise de dados quantitativos foi pelo software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 22.0, os dados qualitativos foram por meio do método proposto por Bardin. Resultados: Observou-se que a idade dos estava entre 60 a 89 anos, que 53% tem DM entre 10 a 30 anos, 66,7% faz uso de insulina entre 5 a 15 anos. Também ficou evidente a dificuldade em relação ao manejo da insulinoterapia (auto aplicação, armazenamento, transporte, descarte dos insumos), além da percepção e sentimentos diante da execução da terapêutica em público. Conclusão: É fundamental que os profissionais compreendam o processo de senilidade e as doenças associadas, para o planejamento das ações a fim de capacitar os idosos para o auto cuidado, considerando as limitações deste ciclo de vida para um manejo eficaz da DM. Contribuições para a Enfermagem: O atendimento ao portador de DM é uma atribuição do profissional de Enfermagem, pois este participa em todas as etapas da assistência do usuário, proporcionando maior compreensão acerca do tratamento e maior eficácia no controle metabólico, melhorando a qualidade de vida para o idoso. Palavras-chave: Idosos; Diabetes Mellitus; Insulinoterapia.
Referências: Duarte ENC, Marques APO, Leal MCC, Melo GP. Idosos diabéticos Autopercepção do estado geral de saúde. Investigação Qualitativa em Saúde, Volume 01, 2015. Lima AP, Pereira DAG, Romano VF. Perfil Sócio-Demográfico e de Saúde de Idosos Diabéticos Atendidos na Atenção Primária. Revista Brasileira de Ciências da Saúde. Volume 15 Número 1 Páginas 39-46 2011. Cancela G, Mendes PHG. Insulinização em pacientes portadores de DM2. 2014. Acessado em 13/out/2015. Disponível em: https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/1247 Sociedade Brasileira de Diabetes. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes: 2014-201. São Paulo: AC Farmacêutica, 2015. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Envelhecimento e saúde da pessoa idosa. Brasília: Ministério da Saúde, 2007. 192 p. Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Cadernos de Atenção Básica; n. 19) |