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Anais :: 69° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 75


75

A EXPERIÊNCIA DO TRANSPLANTADO RENAL MALSUCEDIDO QUE RETORNOU PARA A HEMODIÁLISE

Autores:
Karla Mariana Cabral dos Santos (kaarlacabral@hotmail.com) (Universidade Federal de Alagoas - UFAL) ; Aline Costa Cardoso (Universidade Federal de Alagoas - UFAL) ; Gustavo Henrique de Oliveira Maia (Universidade Federal de Alagoas - UFAL) ; Hiule Pereira de Santana (Universidade Federal de Alagoas - UFAL) ; Isabel Comassetto (Universidade Federal de Alagoas - UFAL) ; Thayse Gomes de Almeida (Universidade Federal de Alagoas - UFAL)

Resumo:
Introdução: Esta pesquisa tem como objeto de estudo o paciente transplantado renal que retornou ao tratamento hemodialítico. Objetivo: O objetivo deste estudo foi compreender a experiência do paciente transplantado renal retornou para a hemodiálise. Metodologia: Trata-se de um estudo qualitativo com abordagem fenomenológica fundamentada no referencial de Martin Heidegger, realizada com 16 participantes de um hospital universitário e quatro hospitais privados do estado de alagoas. Resultados: Resultando em três categorias: O ser-em-si desvelado ao descobrir-se no processo de retorno à hemodiálise; O ser-em-si experienciando o recomeço na hemodiálise; O ser-em-si em busca de uma nova chance. Conclusões: O desvelar o fenômeno velado nos remete á refletir sobre a realidade de centenas de seres humanos que vislumbram o transplante como a única chance de libertar-se da hemodiálise, recebem o transplante com essa certeza, mas, em seguida, descobrem que a possibilidade de retornar a hemodiálise nunca deixou de existir. Implicações para a Enfermagem: Com o apoderamento deste fenômeno, enfermagem poderá contribuir significadamente na assistência ao paciente que se encontra no processo de receber o transplante renal, com o intuito de apresentá-lo ao contexto que envolve o transplante renal.


Referências:
1. ALVARES, J. et. al. Fatores associados à qualidade de vida de pacientes em terapia renal substutiva no Brasil. Ciênc. Saúde coletiva. Rio de Janeiro, v.18, n.7, jul. 2013. 2. HEIDEGGER, M. Ser e Tempo. Parte I. 12ª edição. São Paulo: Vozes, 2002.