64 | AÇÕES ITINERANTES FRENTE ÀS IST´S: UMA EXPERIÊNCIA DE INTEGRAÇÃO ENSINO-SERVIÇO | Autores: Isabela Andressa Luz de Moura (isabelaluzzz@gmail.com) (União das Escolas Superiores de Rondônia) ; Altair Martins Soares Júnior (União das Escolas Superiores de Rondônia) ; Marcuce Antonio Miranda dos Santos (União das Escolas Superiores de Rondônia) ; Thiago Fabrício Geber dos Santos (União das Escolas Superiores de Rondônia) |
Resumo: Introdução: Mediante uma realidade local ligada a vulnerabilidade da população rural ribeirinha constituída de 16 mil habitantes, de 24 comunidades, onde o acesso aos serviços de saúde bem como ao diagnóstico precoce das Infecções Sexualmente Transmissíveis-IST´s, nasceu no ano de 2015 o projeto "Beradeiro", uma nova proposta de Integração Ensino-Serviço entre o curso de Enfermagem da União das Escolas Superiores de Rondônia - UNIRON em conjunto com a Secretaria de Saúde de Porto Velho - SEMUSA. Objetivo: Realizar educação em saúde sexual e Teste Rápido para as IST´s junto à população ribeirinha de Porto Velho, Rondônia. Metodologia: A equipe de alunos do curso de enfermagem da UNIRON e uma equipe multiprofissional da SEMUSA se deslocam pelas águas do rio Madeira, a cada 60 dias, para as comunidades, realizando ofertas de educação em saúde sexual, oferta de TR para IST´s, aconselhamento individual, consultas e tratamento oportuno. Resultados: 1.380 TR foram realizados, com 17 casos de Sífilis, 4 de HIV, 6 de Hepatite B e 5 de Hepatite C. Dos 345 usuários, 284 (82,3%) são do sexo feminino, com idade 40 anos e mais (35,3%) e 137 (39,7%) são casadas. 125 (36,2%) possuíam o ensino fundamental incompleto. Chama atenção que dentre o total de 345 usuários abordados, 208 (60,2%) submetiam-se a testagem pela primeira vez. 277 (80,2%) referiram não usarem preservativo nas relações sexuais. Considerações finais: Projetos como este, oportunizam aos graduandos uma importante vivência ligada ao conhecimento prático acerca das vulnerabilidades existentes nas localidades rurais, bem como proporciona uma aproximação com as dificuldades enfrentadas no acesso aos serviços do SUS local. Além disso, o aprendizado in loco, desperta no aluno o sentimento de colaborador com as mudanças de práticas de vigilância e de promoção da saúde dos grupos abordados, sendo esta uma base para o futuro profissional dos alunos.
Referências: BRASIL. Ministério da Saúde - Boletim Epidemiológico HIV/AIDS. 2014; 3(1). BRASIL. Ministério da Saúde. DST-AIDS. 2012. BRASIL. Ministério da Saúde. Tratamento de DST: (2008). Moron LC, Adreola K, Fantinel NM, Macedo PS, Koch RF, Rodrigues MGS. Oficina Educativa com Adolescentes sobre DSTS/AIDS e Métodos Contraceptivos: Um Relato de Experiência. Rev. Contexto Saúde. 2011; 10(20): 1155-1160. |