60 | HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS COMO MEDIDA DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR NA UTI EM UM HOSPITAL DE ENSINO EM BELÉM - PA | Autores: Ingrid Amanda de Araújo Furtado (furtadoiaa@gmail.com) (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ - UFPA) ; Irene de Jesus Silva (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ - UFPA) ; Lorena Larissa de Souza Silva (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ - UFPA) |
Resumo: HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS COMO MEDIDA DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR NA UTI EM UM HOSPITAL DE BELÉM - PA Introdução: As infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) ocasionam frequentes agravos e complicações em pacientes internados. As mãos dos profissionais constituem o veículo mais comum para transmissão por contato direto e indireto. Objetivo: Analisar a adesão às práticas de higienização das mãos (HM) pelos profissionais de enfermagem da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no hospital; verificar quais dos cinco momentos para HM são realizados com maior frequência; identificar qual categoria profissional têm maior adesão à HM. Metodologia: Estudo descritivo de cunho quantitativo, observou as práticas de adesão, em relação aos cinco momentos indicados para HM, pelos enfermeiros e técnicos de enfermagem na UTI. Resultado: Foram analisadas 330 oportunidades para HM. A adesão à HM apresentou frequência de 83 (25,2%) e 247 para não adesão (74.8%). Houve diferença estatisticamente significante (p-valor =0.00244*) entre Enfermeiro (35%) e Téc. Enfermagem (19.3%). Houve baixa adesão para antes do contato com o paciente (13,6%) e antes de realizar procedimentos Assépticos (11,8%) e maior adesão após contato com o paciente (42.3%). Conclusão: Houve tendência significante para não adesão, pelos profissionais de enfermagem da UTI. Estes higienizam as mãos, na maioria das vezes, para a própria defesa, negligenciando as indicações nos momentos que favorecem a segurança e proteção do paciente. Contribuições: Tais profissionais devem sentir-se motivados ao exercício da HM, sabendo que podem atuar como barreira na transmissão de microrganismos ao doente ou podem agir como uma porta de entrada para estes patógenos, cabendo ao profissional a escolha quanto as suas ações éticas compromissadas com a sua saúde e a dos usuários que buscam assistência.
Referências: AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Controle de Infecção Hospitalar no Brasil. Brasília: [2006]. Disponível em: . Acesso em: 16 maio 2015; _______ . Segurança do Paciente em Serviços de Saúde: higienização das mãos. Brasília, 2009; ________ . Manual para observadores: estratégia multimodal da OMS para a melhoria da higienização das mãos. Tradução de Sátia Marine. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2008. Disponível em < http://www.anvisa.gov.br/>. Acesso em: 13 dez. 2014; LEÃO, Raimundo Nonato Queiroz; CARNEIRO, Irna Carla do Rosário Souza; SANTOS, Vera Lúcia Cecim. Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde. In: LEÃO, Raimundo Nonato Queiroz. Medicina Tropical e Infectologia na Amazônia. Belém: Samauma Editorial, 2013. |