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Anais :: 69° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 59


59

ESTATÍSTICA SOBRE DOAÇÕES DE ÓRGÃOS NO ESTADO DO AMAZONAS

Autores:
Helen Cristine Albuquerque Bezerra (helen.albuquerque@hotmail.com) (Secretaria de Saúde do Estado do Amazonas) ; Cleisiane Xavier Diniz (Universidade do Estado do Amazonas) ; Maria de Nazaré Souza Ribeiro (Universidade do Estado do Amazonas) ; Rayssa Julienne Oliveira Pena (Secretaria de Saúde do Estado do Amazonas) ; Hernou Oliveira Bezerra (Secretaria de Saúde do Estado do Amazonas) ; Nathalia Cristina Nunes de Moraes Felix (Secretaria de Saúde do Estado do Amazonas)

Resumo:
Introdução: O numero de doações no Brasil ainda é insuficiente e no Estado do Amazonas essa realidade não é diferente. O crescimento da demanda por transplante de órgãos e o baixo numero de notificações é preocupante. A doação de órgãos e tecidos é vista pela sociedade como um ato de solidariedade, no entanto, ela exige a tomada de decisão num momento de dor e angústia motivadas pelo impacto da notícia da morte, pelo sentimento de perda. A falta de esclarecimento da população e as estórias sobre tráfico de órgãos contribuem para alimentar dúvidas e arraigar ainda mais mitos e preconceitos. Além disso, observa-se ainda importantes falhas no processo de condução como as dificuldades de reconhecimento da Morte Encefálica, a deficiência na Entrevista Familiar, a capacidade de Manutenção Clinica do potencial doador e contra indicações mal atribuídas. Objetivo: Apresentar dados estatísticos sobre transplante de órgãos no Amazonas no primeiro semestre de 2017. Método: Estudo quantitativo, transversal e descritivo, realizado por meio de analise do relatório de notificações na rede de urgência e emergência do Hospital e Pronto Socorro João Lúcio Pereira Machado no primeiro semestre de 2017. Resultados: Foram notificados 65 Potenciais Doadores, 21 familiares entrevistados com apenas 7 doações; 10 familiares recusaram, 18 pacientes evoluíram para PCR antes do fechamento do protocolo e 9 tiveram contra indicações. Conclusão: Os dados mostram o desperdício e a precariedade na condução do manejo dos possíveis doadores de órgãos que se encontram em morte encefálica, dificultado o acesso da população ao transplante de órgãos, destacando-se a falta de conhecimento dos profissionais Médicos e Enfermeiros. É necessária educação contínua para esses profissionais. Além disso, o profissional de saúde deve atuar como educador, para modificar a opinião pública quanto aos conceitos errôneos sobre doação e transplante de órgãos. Palavras-chave: Doação de órgão; Transplante; Potencial doador


Referências:
ALENCAR, S.C.S. Doação de órgãos e tecidos: a vivência dos familiares de crianças e adolescentes doadores. 161 f. 2006. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal do Paraná Paraná, 2006 MORAIS, T.R.; MORAIS, M.R. Doação de órgãos: é preciso educar para avançar. Saúde em Debate. Rio de Janeiro, v. 36, n. 95, p. 633-639, out./dez. 2012 WESTPHAL GA, GARCIA VD, SOUZA RL, FRANKE CA, et al. Diretrizes para avaliação e validação do potencial doador de órgãos em morte encefálica. Rev Bras Ter Intensiva. 2016; 28(3): 220-255.