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Anais :: 69° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 57


57

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL EM UM MUNICÍPIO SERGIPANO

Autores:
Gliciane Vasconcelos Santana (falarcomgli@hotmail.com) (Universidade Federal de Sergipe) ; José Marcos de Jesus Santos (Universidade Federal de Sergipe) ; Rosemar Barbosa Mendes (Universidade Federal de Sergipe)

Resumo:
Introdução: A assistência pré-natal compreende um conjunto de medidas de promoção e prevenção da saúde, além de diagnóstico e tratamento adequado dos problemas que possam vir a ocorrer no período gravídico-puerperal. Objetivo: Avaliar a qualidade da assistência pré-natal a partir das recomendações do Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento (PHPN). Metodologia: Estudo quantitativo e transversal, com abordagem descritiva, realizado por meio de entrevista com 86 puérperas durante a internação hospitalar e visualização do cartão de pré-natal em Itabaiana-SE. O trabalho está vinculado ao Nascer em Sergipe, realizado entre junho/2015 e abril/2016, com aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Sergipe (CAAE: 22488213.4.0000.5546). Resultados: A cobertura da assistência pré-natal se mostrou elevada (98,8%; n= 85), na qual 80% (n= 68) das gestantes iniciaram antes da 16ª semana gestacional e 78,8% (n= 67) compareceram a seis ou mais consultas. O pré-natal foi realizado, sobretudo, no serviço público (53%; n= 45), pelo mesmo profissional (77,6%; n= 66), e 98,8% (n= 84) das mulheres receberam o cartão de pré-natal. Vale ressaltar que somente 62,3% (n= 53) receberam informações sobre a maternidade de referência e 22,4% (n= 19) procuraram mais de um serviço para a admissão para o parto. Conclusões: O município de Itabaiana-SE foi bem sucedido na cobertura da assistência pré-natal. Entretanto, foram identificados problemas relacionados à sua adequação ao PHPN, tais como o início tardio do pré-natal, número insuficiente de consultas e poucas orientações sobre a maternidade de referência. Implicações para a Enfermagem: O profissional enfermeiro pode aprimorar sua atuação nas consultas de pré-natal a partir da observação dos problemas apresentados neste trabalho.


Referências:
BRASIL. Atenção ao pré-natal de baixo risco. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2012.