Imprimir Resumo


Anais :: 69° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 45


45

AVALIAÇÃO DE NÁUSEA E VÔMITO EM PACIENTES SUBMETIDOS À QUIMIOTERAPIA: ESTUDO LONGITUDINAL

Autores:
Fernanda Macedo Cartaxo Freitas (nandamcfreitas60@gmail.com) (Universidade Federal do Ceará) ; Andrea Bezerra Rodrigues (Universidade Federal do Ceará) ; Maria Isis Freire de Aguiar (Universidade Federal do Ceará) ; Andressa Carneiro França (Instituto do Câncer do Ceará) ; Geórgia Alcântara Alencar Melo (Universidade Federal do Ceará) ; Cecília Barreto Holzmann de Vasconcelos (Universidade Federal do Ceará)

Resumo:
Introdução: Entre os efeitos colaterais da quimioterapia para o câncer estão as náuseas e os vômitos (N/V). A náusea pode ser classificada em aguda, tardia, antecipatória, breakthrough e refratária. A aguda ocorre em até 24 horas após a aplicação da droga e a tardia em até 7 dias, de acordo com o seu potencial emetogênico. Objetivo: Avaliar a incidência de N/V agudos e tardios em pacientes sob tratamento com quimioterapia (QT). Metodologia: Estudo longitudinal, realizado no ambulatório de QT de um Centro de Alta Complexidade de Câncer em Fortaleza com 60 pacientes que utilizavam quimioterápicos com potencial emetogênico moderado e alto. Foi utilizado o formulário elaborado pela Multinational Association of Supportive Care in Cancer (MASCC) para avaliar as N/V em 4 períodos: 6 e 24 horas, e 3 e 5 dias após o término da quimioterapia. Resultados: A maioria foi do sexo feminino (88,53%), com câncer de mama (36,06%), que utilizavam drogas com elevado potencial emetogênico (77,04%). Verificou-se que 31,14% dos pacientes apresentaram náusea na avaliação 6 horas após a QT, aumentando no decorrer das avaliações de 24 (42,62%), 3° dia (59,67%), e redução no 5°dia (50,81%). Já os vômitos tiveram incidência de 6,5%, 9,8%, 24,6% e 18,03% nos períodos de 6 horas, 24 horas, 3° e 5° dia após a QT. Conclusão: A incidência de náuseas e vômitos na amostra foi elevada, aumentando no período tardio. Implicações para Enfermagem: Os enfermeiros poderão prever os momentos que os pacientes têm maior propensão de desenvolver tais efeitos e intervir previamente.


Referências:
Molassiotis A, Stricker CT, Eaby B, Velders L, Coventry PA. Understanding the concept of chemotherapy-related nausea: the patient experience. Eur J Cancer Care (Engl). V. 17; n. 5; p. 444-453, 2008. National Comprehensive Cancer Network (NCCN). NCCN clinical practice guidelines in oncology. (NCCN guidelines). Antiemesis. V. 15; n. 2; p. 26-27, 2016.