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Anais :: 69° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 21


21

A ecografia e seus reflexos no serviço de saúde pública e o privado

Autores:
Carla Duarte (carla.duarte@edu.univali.br) (UNIVALI) ; Patrick Schneider (UNIVALI) ; Amanda Cezar Fauth (UNIVALI) ; Maria Elizete Lopes Martins (UNIVALI)

Resumo:
Introdução: A atenção humanizada à gestante é uma preocupação constante do Ministério da Saúde, que afirma que a criação de grupos traz resultados benéficos para o binômio mãe-feto, já que estes oferecem suporte para vivencia plena no período gravídico e puerperal. Os grupos são recursos cada vez mais utilizados no contexto da saúde como forma de aprendizado (HOLGA; REBERTE, 2007). A Arte Ecográfica Gestacional foi trazida em 2012 para o Brasil pela parteira mexicana Naoli Vinaver, que teve a ideia de desenhar a representação do feto nas gestantes para que as famílias pudessem visualizar e compreender como realmente o bebê estava posicionado. (DENIPOTE, 2017). A Arte Ecográfica Gestacional, trata-se de uma técnica aplicada no abdome da gestante na qual são representados, objetivamente, o bebê imaginário e outros elementos ligados à gestação, como cordão umbilical, a placenta, o útero e a bolsa das águas (FUJITO; SHIMO, 2016). O Objetivo da Arte Ecográfica Gestacional é trabalhar o vínculo emocional, diminuir a ansiedade dos pais e aproxima-los dos profissionais, proporcionando a eles um momento de descontração e relaxamento junto com a família. (MACIULEVICIUS, 2015). Objetivo: Comparar os efeitos da aplicação das oficinas de Arte Ecográfica Gestacional entre os serviços de saúde público e privados. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência, a partir das vivências dos autores, que experenciaram a prática da aplicação da Arte Ecográfica Gestacional em serviços de saúde públicos e também privados. Resultados: Uma vez realizada as oficinas nos serviços públicos e privados, observou-se que independente da classe socioeconômica, ou do modelo de serviço de saúde utilizado, a Arte Ecográfica Gestacional proporcionou um atendimento humanizado, estreitando os vínculos entre participantes e profissionais de saúde, também auxiliou nos trabalhos ações de promoção, prevenção e assistência a saúde dessas gestantes, incrementando a qualidade da assistência obstétrica e neonatal prestada a essa população.


Referências:
DENIPOTE, A. G. M. Gestação e Arte. Curitiba, Abr. 2012. Disponível em: Acesso em: 23 fev. 2017. HOLGA, L.A.K.; REBERTE, L.M. Pesquisa-ação como estratégia para desenvolver grupo de gestante: a percepção dos participantes. Rev. Esc. Enferm. USP, São Paulo, v.41, n4, p. 559-566, Dez. 2007. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S008062342007000400004&script=sci_abstract&tlng=ptAcesso em: 10 mar. 2017 MACIULEVICIUS, P. Técnica desenha bebê dentro da barriga para maior conexão com a mãe. São Paulo, 2015. Disponível em: . Acesso em 20 mar. 2017. SILVA, D.D.F. et al. Percepções e saberes de um grupo de gestante sobre aleitamento materno - um estudo qualitativo. Rev Faculdade Odonto UPF, Passo Fundo, v.13,n.2 p.7-11, mai/ago 2008. Disponível em: http://seer.upf.br/index.php/rfo/article/view/632/407 Acesso em 11 fev.2017.