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Anais :: 69° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 14


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TESTAGEM RÁPIDA E ACONSELHAMENTO MULTIPROFISSIONAL: ACESSO AO DIAGNÓSTICO PRECOCE COMO ESTRATÉGIA EM HIV, SÍFILIS E HEPATITES VIRAIS

Autores:
Audrey Moura Mota Gerônimo (audreymourag@gmail.com) (UFMT/FAEN) ; Liney Maria Araújo (HUJM/UFMT) ; Míriam Estela de Souza Freire (SES/MT) ; Bruna Paesano Grellmann (UFMT/FAEN) ; Robson Alessandro Silva Graus (Bruna Paesano Grellmann) ; Giordan Magno da Silva Gerônimo (CESMAC/AL)

Resumo:
Capacitar profissionais está em consonância com as metas globais pré-estabelecidas (90/90/90) para fim da pandemia de Aids até 2030, alcançadas através de ações baseadas em evidências e parcerias multissetoriais. A incidência expressiva de ISTs diagnosticadas na rede (gonorreia, sífilis, HPV etc), representa situação que reforça oferta da testagem rápida, oportunizando diagnóstico e tratamento precoce, essenciais para diminuir incidência da transmissão do HIV e, possivelmente, erradicar doenças como sífilis congênita. Para realização da testagem rápida é necessário aconselhamento multiprofissional fundamentando na interação e relação de confiança estabelecida entre profissionais/usuários. Objetivando habilitar profissionais para realização de testagem rápida de HIV, Sífilis e Hepatites Virais como estratégia de prevenção, diagnóstico e tratamento precoce, buscou-se espaços em 2016 que viabilizassem realização de capacitações seguindo o preconizado pelo Ministério da Saúde. Realizou-se um total de seis ações de alcance local, estadual e nacional, sendo 304 capacitados de várias categorias. Contribuiu-se para promoção da integralidade do cuidado, possibilitando avaliar vulnerabilidades/riscos considerando especificidades biológicas, psicossociais e culturais, além da individualidade dos cidadãos que buscam atendimento na Rede SUS. É notória a necessidade de implantação de acesso à testagem em todos seguimentos populacionais, logo no primeiro acolhimento, já que, comprovada a positividade sorológica, especialmente em gestantes, deve-se imediatamente iniciar tratamento e notificação do agravo. Faz-se necessário que gestores, profissionais e sociedade estejam sensíveis à problemática das ISTs, desenvolvendo ações educativas como estratégia para melhoria na qualidade da assistência dos casos diagnosticados, prevenção e controle, por possuírem simplicidade diagnóstica e sendo de fácil manejo clínico/terapêutico, com grande chance de alta com cura. Espera-se ampliar essas ações, por ficar evidente que o aumento de casos de transmissão vertical é marcador da qualidade da assistência à saúde prestada, especialmente do HIV e da Sífilis.


Referências:
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e AIDS. Manual de adesão ao tratamento para pessoas vivendo com HIV e AIDS. Brasília: Ministério da Saúde, 2008. 130 p. __________. Lei nº 8.080, de 20 de Setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Distrito Federal, 1990. GOMES, M. C. P. A; PINHEIRO, R. Acolhimento e vínculo: práticas de integralidade na gestão do cuidado em saúde em grandes centros urbanos. Interface - Comunic., Saúde, Educ., 2005, v. 9, n. 17, p. 287-301 Descritores: Diagnóstico; Infecções Sexualmente Transmissíveis; HIV/AIDS.