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1550 | EPIDEMIOLOGIA DA MORTALIDADE POR SUICÍDIO EM UMA CAPITAL DO NORDESTE, 2001 A 2013. | Autores: Milena France Alves Cavalcante () ; Jose Francisco Ribeiro (ESTÁCIO/CEUT) ; Ana Carolina Barbosa de Sousa Araújo (ESTÁCIO/CEUT) ; Tiago Barbosa Mascarenhas (ESTÁCIO/CEUT) ; Danieli Maria Matias Coêlho (ESTÁCIO/CEUT) ; Sandra Beatriz Pedra Branca Dourado (ESTÁCIO/CEUT) |
Resumo: INTRODUÇÃO: O suicídio é caracterizado por ser uma emergência psiquiátrica, definido como um óbito derivado de “lesões autoprovocadas intencionalmente”, por diversos métodos. Relaciona-se etiologicamente com uma gama de fatores, que vão desde os de natureza sociológica, econômica, política, religiosa, cultural, psicológicos e psicopatológicos, até os genéticos e biológicos. OBJETIVOS:Analisar a epidemiologia da mortalidade por suicídio em uma capital do Nordeste, 21-213, com base em registros de óbitos por suicídio pertencentes ao Sistema de Informação sobre Mortalidade do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde do Ministério da Saúde, no período de 21 a 213. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo com base em dados secundários de domínio público, foram analisados 619 casos de óbitos por suicídio de residentes em Teresina. A coleta de dados ocorreu entre abril e maio de 216. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Houve predominância de casos no sexo masculino (coeficiente de mortalidade 9,37/1. hab.); faixa etária de 6 anos e mais idade (coeficiente de 1,22/1, hab.) raça/cor parda (65,91%); 4 a 7 anos de estudo (27,94%); solteiro (53,79%). Quanto ao meio utilizado para a conclusão do suicídio foram evidenciadas: lesão autoprovocada intencionalmente por enforcamento, estrangulamento e sufocação (71,56%), seguido por lesão autoprovocada intencionalmente por disparo de outra arma de fogo e de arma de fogo não especificada (9,85%) e Auto-intoxicação por e exposição intencional a outros produtos químicos e substancias nocivas não especificadas (68%). CONCLUSÃO: O estudo mostra as características dos casos de suicídio em Teresina, como um importante problema de saúde pública que necessita ser estudado pormenorizadamente por meio de estratégias emergidas da realidade local haja vista que o suicídio traz como fator de risco a formação do ser humano no seu convívio histórico/cultural e socioeconômico. Além de alguns fatores bem percebidos tais como os transtornos depressivos e abuso/dependência de álcool/drogas e isolamento social. PALAVRAS-CHAVE: Suicídio. Epidemiologia. Estatística. Enfermagem
REFERÊNCIAS:
1. CECCON, R. F. et al. Suicídio e trabalho em metrópoles brasileiras: um estudo ecológico. Ciênc. saúde coletiva, São Paulo, v. 19, n. 7, p. 2225-234, jul. 214. Disponível em:. Acesso em: 6 set. 215.
2.LIMA, D. D. et al. Tentativa de suicídio entre pacientes com uso nocivo de bebidas alcoólicas internados em hospital geral. J Bras Psiquiatr., Rio de Janeiro, v. 59, n. 3, p. 167-72, set. 21. Disponível em:< http://www.scielo.br/pdf/jbpsiq/v59n3/a1v59n3.pdf>. Acesso em: 4 set. 215.
3.LOVISI, G. M. et al. Análise epidemiológica do suicídio no Brasil entre 198 e 26. Rev Bras Psiquiatr., Rio de Janeiro, v. 31, supl. II, p. 86-93, mai. 29. Disponível em:. Acesso em 4 set. 215. |