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Anais :: 68° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 1541

Pôster


1541

Percepção do idoso hospitalizado sobre a qualidade do cuidado clínico de enfermagem.

Autores:
Francisca Tereza de Galiza () ; Isadora Laís Vilela Moraes (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ) ; Ana Karla Sousa de Oliveira (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ) ; Maria Alzete de Lima (UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE)

Resumo:
Introdução: Mudanças como modificação no perfil populacional, principalmente quanto à faixa etária e expectativa de vida do idoso, e nos tipos de doenças mais prevalentes, causando uma sobrecarga de trabalho para os profissionais e uma mudança em sua forma de atuação. Importante investigar, portanto, a qualidade do cuidado clínico de enfermagem prestado ao idoso hospitalizado. Objetivo: Analisar a qualidade do cuidado de enfermagem a partir da percepção do idoso hospitalizado. Metodologia: Trata-se de um estudo exploratório e descritivo, com abordagem qualitativa. Os sujeitos do estudo foram 16 idosos, que se encontravam internados no hospital público do município de Picos-PI. A coleta de dados se deu no período de setembro a novembro de 214, partindo de uma entrevista estruturada. Para a análise dos dados foi utilizada o método de análise de conteúdo de Bardin. Resultados: 72% das implicações feitas o definiram a qualidade do atendimento como satisfatório; 97% das referências garantiram igualdade no tratamento; 23% afirmaram ser o médico o profissional que maior segurança transmitiu; 77% definiram como satisfatório o primeiro contato do idoso com a equipe de enfermagem; 94% das referências feitas consideravam organizado o modelo de cuidado de enfermagem; e 87% afirmaram sentirem-se seguros em relação ao cuidado de enfermagem. Considerações Finais: Há, portanto, a necessidade do reconhecimento dos idosos quanto a utilização dos serviços de saúde como um direito, e a importância de valorizar a percepção dos pacientes atendidos, como indicador de qualidade do serviço. Implicações para a Enfermagem: Destaca-se o papel da enfermagem por manter maior contato com o paciente e podendo interferir de forma positiva ou negativa muito rapidamente sobre o tratamento e evolução do quadro clínico do idoso, sua segurança e sua satisfação em relação ao cuidado oferecido.