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Anais :: 68° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 1531

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1531

CAPACITAÇÃO NAS AÇÕES DE CONTROLE DE HANSENÍASE PARA AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores:
Joelma Maria Costa Joelma Costa () ; Olivia Dias de Araújo (UFPI) ; Rosa Maria Duarte Veloso (UFPI) ; Carlos Edder Teles Ribeiro Miranda (FAESF) ; Erica de Alencar Rodrigues Neri (FAESF)

Resumo:
INTRODUÇÃO: Os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) na detecção de novos casos de hanseníase necessitam de informação sobre a doença, que apresenta várias vertentes.1 A educação de Paulo Freire não se resume em ensinar, e sim, uma reconstrução e adição de conhecimentos2 OBJETIVO: relatar uma experiência de oficinas para ACS, que visam melhorar a cobertura do exame de contatos, diagnóstico precoce e prevenção de incapacidades. DESCRIÇÃO METODOLÓGICA: As oficinas foram realizadas em maio de 215, em Picos-PI, com a presença de vinte e oito profissionais entre ACS, enfermeiros de Picos, Floriano e Teresina. Foram realizadas três oficinas: ações de Controle da Hanseníase, comunicação e educação e abordagem domiciliar.com duração de três dias. Utilizou-se os materiais: papel madeira, cola, tesoura, pincéis, cartolinas, folders, cartazes, barbante, papel A4, fita gomada e data show. Foram empregados como recursos: rodas de conversa, dinâmicas de grupo, teatro, discussões de grupos, recorte e colagem, exposição oral. RESULTADOS: Nas oficinas ocorreu a contextualização da importância do nome para os sujeitos e reflexão sobre o estigma. O facilitador conduziu as discussões para que os ACS percebessem que os conceitos de lepra e hanseníase eram sinônimos, embasando com a questão histórica e cultural. A abordagem ética no trato com pessoas acometidas por hanseníase permite aos ACS estabelecerem um vínculo de confiança com a comunidade, que perpassa pelo saber fazer suas ações e pelo reconhecimento dentro da comunidade. CONSIDERAÇÕES FINAIS: As oficinas serviram com um método de ensinar, onde os ACS e enfermeiros trocaram experiências, saberes, reforçaram o cuidar do outro, da família, o sigilo e ética ao desempenhar as atividades IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM: As oficinas contribuíram para que o profissional enfermeiro e ACS discutissem sobre a hanseníase enquanto doença negligenciada e valorizassem a capacidade de observação, análise, reflexão na busca de soluções para a comunidade. 1.ALENCAR, O. M.; PEREIRA, T.M. Ações de controle da hanseníase para agentes comunitários de saúde: guia do facilitador/Elaboração de: Olga Maria de Alencar e Thaysa Miranda Pereira-Fortaleza:Imprensa Universitária,213, p.17. 2 FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia, São Paulo: Paz e Terra, 1996.