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1518 | O USO ADEQUADO DE SERINGAS: ESTRATÉGIA PARA REDUÇÃO DE CUSTOS E CONSUMO CONSCIENTE | Autores: Nathallia da Matta Souza Moreira () ; Camilla Andrade ; Cristiano Dias |
Resumo: Os hospitais possuem cerca de 3 itens de materiais utilizados nas atividades assistenciais, como seringas, agulhas, gazes, luvas e outros. 8% desses materiais são utilizados pela equipe de enfermagem, e seu desperdício gera aumento das despesas hospitalares em 3%. Diante do grande uso na prática da enfermagem, as seringas tornam-se um material essencial e custoso. Dessa forma, o presente trabalho objetivou levantar o quantitativo médio de seringas de tamanho 1, 3, 5, 1 e 2 ml usadas no setor de internação de um hospital privado do Vale do Paraíba, criar e padronizar kits de materiais para medicação e aplicar educação continuada (EC) aos profissionais envolvidos. Com a aprovação do estudo pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa, sob o protocolo número 56741716...551, foram avaliados 35 profissionais de enfermagem e do dispensário, os quais responderam ao questionário e após submetidos à EC. Decorridos um mês foi realizado comparação entre a quantidade utilizada antes e após a intervenção. Como consequência, reduziu-se em torno de 15 % o gasto financeiro com seringas, demonstrando uso consciente e economia referente a compra destes materiais. Conclui-se que a estratégia de redução de custos e o consumo adequado trazem ações de sustentabilidade, sensibilizam os profissionais envolvidos na dispensação e uso correto de seringas, bem como, interfere na mudança de comportamento e no comprometimento desses profissionais. Tal estratégia visa ser implantada em todos os setores da instituição, sendo alvo de destaque e gestão consciente.
Pereira FV, Schutz V, Mata VE, Peregrino AAF. Análise de custo das seringas utilizadas em clientes com insuficiência cardíaca. Rev enferm UFPE on line; Recife 213; 7(5):1427-33.
Mendes KGL, Castilho V. Determinação da importância operacional dos materiais de enfermagem segundo a Classificação XYZ. Rev. Inst. Ciênc. Saúde, 29; 27(4): 324-9. |